Os efeitos colaterais de um dia na piscina
Passar um dia no cloro pode ter efeitos em todo o corpo. Eis os inimigos que se escondem na piscina e como combatê-los.
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Lifestyle Saúde
Por esta altura a temporada de mergulhos já funciona ‘a todo o vapor’. Para nadadores, ou para quem gosta de ‘chapinhar’ na água e dar uns mergulhos, nada melhor do que um dia passado na piscina.
Mas há quem defenda que basta um mergulho para sentir todos os tipos de efeitos colaterais prejudiciais, explica o El País. Mas, os especialistas explicam que com alguns cuidados e prevenção é possível desfrutar da piscina sem prejudicar a saúde. Conheça os inimigos que se escondem na piscina e como combatê-los.
O cloro: É imprescindível para que a piscina não se converta num antro de germes, mas também é responsável pela pele ressequida e por destruir a sua camada de gordura protetora, como avisa a Academia Espanhola de Dermatologia y Venereologia. Para prevenir estes efeitos na pele passe o corpo pelo chuveiro mal sai da piscina e hidrate bem a pele no final do dia.
Alergias: A cloramina é um composto formado pela reação química entre o cloro e outros fluídos orgânicos presentes na água, como a saliva ou o ácido úrico da urina. Este composto pode causar alergias e asma nas crianças. Como muitos se esquecem de avisar quando querem fazer xixi, a piscina das crianças é, normalmente, a mais contaminada. Esta alergia pode causar tosse e até levar à asfixia. Num estudo publicado na revista da Sociedade Americana de Química o professor Ernest Blatchley sugere até que este composto pode causar danos cardíacos e neurais. A boa notícia é que é preciso haver uma grande quantidade de urina na piscina para que a sua água se transforme em tal ‘veneno’. Ainda assim, é importante lembrar, a miúdos e graúdos, que não se deve cuspir nem urinar na piscina.
Olhos vermelhos: Entre o cloro e cloramina, os olhos podem acabar por ficar avermelhados depois da piscina. Recomendam-se as seguintes medidas de precaução: usar óculos de natação quando mergulha para evitar a exposição dos olhos ao cloro e à cloramina. No final do dia também pode lara os olhos com soro fisiológico para garantir que os livra das bactérias.
Fungos: O fato de banho molhado torna-se o habitat ideal para os fungos vaginais. As mulheres mais propensas às infeções vaginais devem trocar o fato de banho molhado por um seco para evitar a humidade, aconselha a ginecologista Laura Rodellar. No final do dia, use um sabonete íntimo com um PH específico para a área genital.
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