Recentemente, uma equipa de cientistas descobriu que o tai chi tem a capacidade de ajudar a retardar ao longo de vários anos os sintomas de Parkinson. Além disso, no mesmo estudo, os indivíduos com esta doença que fizeram tai chi precisaram de doses mais baixas dos medicamentos necessários, segundo o estudo disponibilizado no Journal of Neurology Neurosurgery and Psychiatry, e citado no DailyMail.
Para chegarem a estas conclusões, os investigadores chineses acompanharam dois grupos de indivíduos com Parkinson, ao longo de mais de cinco anos, entre janeiro de 2016 a junho de 2021.
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Todos os participantes foram divididos em dois grupos: o primeiro (com 147 doentes) fez tai chi duas vezes por semana durante uma hora; e o segundo (com 187 doentes) continuou com os seus cuidados habituais e não fez tai chi.
Fazendo este acompanhamento, os investigadores perceberam que "a progressão da doença foi mais lenta em todos os pontos de monitorização no grupo do tai chi, conforme avaliado por três escalas validadas para avaliar os sintomas gerais, o movimento e o equilíbrio", afirma Gen Li, o líder do estudo, citado no mesmo jornal.
Além disso, "a função cognitiva deteriorou-se mais lentamente no grupo do tai chi, tal como outros sintomas não relacionados com o movimento, enquanto o sono e a qualidade de vida melhoraram continuamente", acrescenta.
Para terminar explica que "o estudo demonstrou que o tai chi mantém o efeito benéfico a longo prazo na [doença de Parkinson], indicando os potenciais efeitos modificadores da doença nos sintomas motores e não motores, especialmente na marcha, no equilíbrio, nos sintomas autonómicos e na cognição".
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