Segundo uma investigação, feita em Israel, as injeções de botox, utilizadas como forma de minimizar as linhas na teste e outras marcas de idade como 'pés de galinha', podem ser menos eficazes após a vacinação contra a Covid-19.
Aliás, os investigadores descobriram que os pacientes que, antes da vacina, faziam um tratamento de reforço, com injeções de botox, a cada 118 dias, estavam a fazê-lo cerca de 20 dias antes, após a vacina. Algo que está associado apenas com as vacinas mRNA da Pfizer.
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O estudo analisou os injetáveis de toxina botulínica de forma mais geral, não apenas o popular Botox, mas também outros tratamentos mais recentes, diz o jornal DailyMail, citando os investigadores. Para o fazer concentraram-se em 45 indivíduos, 89% do sexo feminino, com uma idade média de 48,3 anos.
Os resultados mostraram, no geral, uma diminuição acentuada no tempo que os pacientes levaram a voltar às clínicas de estética e a precisar de novas injeções.
Não foi determinado o motivo, mas os investigadores sugerem que a resposta imune criada pela injeção pode ver a substância injetada como uma algo estranho no corpo e atacá-la.
Os investigadores afirmam que as descobertas são inconclusivas devido ao tamanho relativamente pequeno da amostra. Por isso, apelam ao desenvolvimento de mais estudos, explica o jornal.
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