Esta semana começou com uma descida dos preços dos combustíveis, tal como indicavam as previsões no final da semana passada, de acordo com os preços médios atualizados pela Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG). Quais são os valores? Vamos às contas.
A gasolina simples 95 desceu de 1,721 euros por litro para 1,694 euros por litro entre sexta-feira e segunda-feira, o que significa uma redução de 2,7 cêntimos.
Já o gasóleo simples baixou de 1,613 euros por litro para 1,577 euros por litro também entre sexta e segunda-feira. Contas feitas, são menos 3,6 cêntimos.
Os preços médios diários, divulgados pela DGEG, "são apurados com base nos preços comunicados pelos postos de combustível, ponderados com as quantidades vendidas do último período conhecido, incorporando os descontos praticados nos postos de abastecimento como cartões frota e outros". Têm por base a informação de 2.959 postos de abastecimento ativos.
O que indicavam as previsões?
As previsões, recorde-se, indicavam que o gasóleo deveria ficar quatro cêntimos mais barato, enquanto o preço da gasolina deveria descer 3,5 cêntimos, de acordo com as estimativas divulgadas pelo ACP, que citou fontes do setor.
Significa isto que os preços dos combustíveis baixaram, mas menos do que indicavam as previsões.
Estas descidas, refira-se, surgem depois das subidas que se verificaram no início da semana e que ditaram um acréscimo de 6,7 cêntimos no caso do gasóleo e de 2,4 cêntimos no caso da gasolina, tendo por base os preços médios divulgados diariamente pela Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG).
Como está o petróleo?
O forte aumento no início da semana passada foi motivado pela escalada dos conflitos no Médio Oriente, que fez disparar o preço do petróleo nos mercados internacionais. Contudo, no decorrer da semana a tendência foi sendo aliviada.
A cotação do barril de petróleo Brent para entrega em agosto terminou, na segunda-feira, no mercado de futuros de Londres em baixa de 0,24%, para os 67,61 dólares.
O crude do Mar do Norte, de referência na Europa, encerrou a sessão no Intercontinental Exchange a cotar 16 cêntimos abaixo dos 67,77 dólares com que acabou as transações na sexta-feira.
A baixa da cotação refletiu a persistente incerteza sobre a procura global, por entre sinais de desaceleração económica em várias regiões do mundo.
Contudo, apesar de as tensões geopolíticas no Médio Oriente pressionarem o aumento da cotação, a subida da produção nos EUA e a força do dólar predominaram no balanço final do dia.
No início da semana, recorde-se, o ministro da Presidência indicou que o Governo está a acompanhar a evolução do preço dos combustíveis, mas considera que para já os impactos "são largamente potenciais", não descartando tomar medidas se existirem agravamentos "simultaneamente muito significativos e duradouros".
António Leitão Amaro sublinhou, no entanto, que o Governo está atento e a acompanhar a evolução dos preços e assegurou que se se registarem "agravamentos que sejam simultaneamente muito significativos e duradouros, o Governo naturalmente tomará medidas para esse efeito".
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