Adolescentes mais à vontade para falar sobre menstruação com as mães
É o que revela um estudo da INTIMINA.
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Lifestyle Menstruação
Nove em cada 10 adolescentes sentem-se mais à vontade a falar sobre a menstruação com as suas mães e é também com elas que aprendem mais sobre o tema, indica um estudo da INTIMINA que envolveu mil raparigas com idades compreendidas entre os 12 e 17 anos.
De acordo com a pesquisa, 86% das raparigas recorreram às suas mães para apoio e explicações antes ou depois do seu primeiro ciclo menstrual. Por outro lado, apenas 24% se sentem confortáveis a falar sobre o assunto com os seus pais, refere a marca sueca dedicada aos cuidados da saúde íntima feminina.
Tendo em contas estas descobertas, a INTIMINA revela algumas ideias sobre como falar abertamente sobre a menstruação e criar uma atmosfera positiva em torno deste tema:
Kit de emergência para a escola
A elaboração em conjunto de um kit de emergência para a escola pode ser uma ótima solução. O kit deve incluir a proteção menstrual escolhida, roupa interior de reserva, toalhitas, um analgésico e um pequeno produto de chocolate. Fazer este tipo de kit é também uma oportunidade para informar as mulheres jovens sobre as opções de proteção menstrual e os copos menstruais.
Os copos menstruais são inteiramente seguros e as adolescentes podem usá-los sem se preocuparem. Além disso, podem ajudar a poupar dinheiro e a reduzir o desperdício.
Introdução à menstruação
A partilha de alguns conselhos úteis com as filhas sobre a entrada na puberdade, ter a sua primeira menstruação e formas inteligentes de ajudar a lidar com isso deve ser encorajada. A educação é crucial quando se lida com a primeira menstruação, ajudando as raparigas a prepararem-se para algumas situações potencialmente embaraçosas no futuro. Por exemplo, as cólicas menstruais são normais; quase todas as raparigas e mulheres as terão durante a menstruação, sendo que estas aparecem devido a flutuações hormonais. 45% a 95% das mulheres sofrem de cólicas menstruais, geralmente durante os dois primeiros dias do período. Também é importante saber sobre a tensão pré-menstrual, que afeta até 85% das mulheres menstruadas.
Os diversos sintomas incluem fadiga, dor de cabeça, dores abdominais, inchaço, sensibilidade mamária, alterações de humor, desejos de comida e crises de acne pré-menstrual.
Desconstruir mitos da menstruação juntas
A menstruação não tem de ser um tema sério, por isso pode ser uma boa oportunidade para mães e filhas aproveitarem o tempo juntas para se rirem sobre o assunto e falarem sobre alguns mitos da menstruação. Alguns deles são tão disparatados que podem ser um motivo de brincadeira sobre o que as pessoas costumavam acreditar que era verdade sobre a menstruação.
Pensar que não se engravida enquanto se tem relações sexuais durante a menstruação é um equívoco comum que embora improvável não é totalmente impossível. O esperma pode sobreviver dentro da mulher até 5 dias. Se tiver relações sem proteção no último dia do período e ovulou 3 dias depois, pode engravidar. Por isso é sempre aconselhável praticar sexo seguro.
Outros dos mitos, que já vem do passado é que o sangue menstrual tem capacidades curativas. Pode ser difícil de acreditar, mas algumas pessoas antigamente acreditavam que a menstruação podia curar problemas de saúde como dores de cabeça, hemorroidas, verrugas, marcas de nascença, etc. O sangue menstrual era até utilizado para combater demónios e lançar feitiços de amor! Acreditavam ainda que o primeiro sangue de uma pessoa virgem podia curar pragas. Na Idade Média algumas pessoas pensavam que as crianças que nasciam ruivas eram concebidas quando uma mulher fizesse sexo durante a menstruação.
"Um dos nossos mitos favoritos é que as mulheres durante a menstruação são mais suscetíveis de serem atacadas por ursos e tubarões. As mães podem descansar as suas filhas porque não há nenhuma razão de preocupação e o sangue menstrual não irá conduzir a nenhuma situação perigosa", refere a INTIMINA.
Falar sobre a menstruação antes mesmo de ela surgir
As mudanças referentes à menstruação devem ser respeitas e compreendidas. É normal que ao início haja desconforto ou medo de falar sobre a situação. Uma boa opção é utilizar recursos que abordem o tema, podendo dar lugar a um diálogo e introduzir o tema com naturalidade. Por exemplo, o livro The Wonder Girls Guide Book e o audiolivro criado pela INTIMINA contém cinco histórias de mulheres jovens fortes que partilham as suas experiências e mudanças psicofísicas.
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