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Pico do novo coronavírus ocorre nos primeiros cinco dias de infeção

Novos dados apontam que o período de atividade do novo coronavírus SARS-CoV-2 não excede os nove dias a partir do surgimento dos primeiros sintomas.

Pico do novo coronavírus ocorre nos primeiros cinco dias de infeção
Notícias ao Minuto

09:15 - 20/11/20 por Notícias ao Minuto

Lifestyle Coronavírus

Apesar do material genético do SARS-CoV-2 poder ser identificado em amostras respiratórias semanas depois dos indivíduos serem diagnosticados com Covid-19, o auge da infecção dá-se logo nos primeiros dias após o aparecimento de sintomas, refere uma meta-análise (revisão de vários estudos), realizada por investigadores da Universidade de St. Andrews, no Reino Unido, publicada no The Lancet Microbe, divulgada na revista Galileu.

Segundo a líder do estudo, a cientista Muge Cevik: "os nossos dados estão de acordo com estudos que sugerem que a maioria das transmissões virais ocorre muito cedo, especialmente nos primeiros cinco dias após o surgimento dos sintomas, indicando a importância do auto-isolamento imediato".

Cevik reforça assim a relevância de reconhecer os sintomas da Covid-19, desde os mais ligeiros aos mais incomuns.

Os investigadores analisaram 79 estudos acerca do novo coronavírus, sendo que, desses, 73 incidiam somente em dados sobre pacientes hospitalizados.

No decorrer do trabalho científico, explica a Galileu, os especialistas detetaram que o tempo médio de libertação do RNA viral no trato respiratório superior, no trato respiratório inferior, nas fezes e na corrente sanguínea foi de 17 dias, 14,6 dias, 17,2 dias e 16,6 dias, respetivamente.

Todavia, entre os oito estudos que tentaram isolar o vírus 'vivo', só conseguiram captar o SARS-CoV-2 ainda ativo na primeira semana da patologia. Por outras palavras, nenhuma das pesquisas conseguiu isolar o vírus nove dias após o começo dos primeiros sintomas, mesmo nos casos em que os níveis de RNA viral permaneram elevados. 

"Estes dados sugerem que, na prática clínica, repetir o teste PCR pode não ser necessário para confirmar que um paciente não está mais infeccioso, já que ele poderia se manter positivo por muito tempo sem que o vírus continuasse a ser transmitido a outras pessoas", indica Cevik

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