Covid-19: O mau hábito (extremamente comum) que eleva risco de contágio
Fumar aumenta significativamente as chances de contrair o novo coronavírus e de ficar gravemente doente.
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Lifestyle Coronavírus
Com o número de casos de Covid-19 a aumentar de dia para dia em todo o mundo, os cientistas estão a tentar entender como podem prevenir a propagação da doença.
Pessoas com doenças crónicas, como asma ou diabetes, ou com o sistema imunitário enfraquecido, decorrente por exemplo de tratamentos como hemodiálise ou quimioterapia, correm um maior risco de serem infetadas e de sofrerem complicações graves.
Adicionalmente, um hábito em particular aumenta a probabilidade de ficar seriamente doente - fumar.
Segundo a médica britânica Deborah Arnott, diretora executiva da instituição de caridade de saúde pública do Reino Unido, em entrevista ao jornal The Independent, os fumadores devem perante o surto do novo coronavírus abandonar o vício ou pelo menos reduzir o número de cigarros que consomem por dia.
Dessa forma Arnott considera que estes indivíduos reduzem substancialmente as chances de serem infetados pela Covid-19.
"Os fumadores estão mais predispostos a contraírem doenças e infeções respiratórias e têm o dobro da probabilidade de padecerem de pneumonia, comparativamente a quem não tem o hábito", alerta.
"Deixar de fumar faz bem à saúde de muitas formas e os fumadores devem ver no coronavírus uma oportunidade e motivação extra para abandonarem o vício, de modo a aumentarem as defesas dos seus organismos", concluiu a especialista.
Mais ainda, Bill de Blasio, o Presidente da Câmara de Nova Iorque, nos Estados Unidos, alertou que o consumo de cigarros eletrónicos também torna os indivíduos mais vulneráveis à Covid-19.
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