Imagine abrir as páginas de um livro, um diário ilustrado e pintado com cores quentes. É a história de uma viagem num barco à vela que atraca nos portos mais característicos do Mediterrâneo, de Hidra a Portofino, de Cannes a Capri. Imagine descobrir nas páginas deste diário de aventura e de amor os looks perfeitos para um verão alegre e despreocupado, criado com pigmentos naturais e não tóxicos, materiais inovadores e fibras recicladas.
Peças concebidas para durar para sempre: a camisa clássica às riscas, os casacos de lona impermeáveis em cores vivas, as maxissaias e tops com estampados florais micro e macro. Mas também vestidos de patchwork com riscas coloridas, maxi riscas com as cores do arco-íris e as malhas mágicas United Colors of Benetton. A tudo isto juntam-se pulôveres concebidos com mini blusas e que eram usados nesta empresa como amostras de cor.
Esta proposta de Jean-Charles de Castelbajac para a United Colors of Benetton é de um grande ecletismo pop e resulta num guarda-roupa 'fácil' para as pessoas deste milénio. Até mesmo os protagonistas masculinos desta nossa história vestem uma moda fácil e chique, que respira sobretudo estilo e não tanto tendência: com jaquetas com bolsos militares, com inserções “rosa”, calças com pregas, fatos pastel sem forro, estampados ou em tecido de ganga e peças de algodão tingido. Peças de culto, vestibilidade contemporânea, mas nunca exagerada, looks coloridos e perfeitamente combináveis, cool e divertidos e com uma entidade muito própria. O estilo Benetton, na prática: nascido para navegar pelo mundo a todo o pano.
Esta é a história que Jean-Charles de Castelbajac quis escrever para a PV 2020 da United Colors of Benetton: misturando símbolos icónicos como âncoras, riscas marítimas e nós - e com o Popeye como embaixador ecológico a convidar-nos a respeitar os oceanos - com elementos “extraordinários” das campanhas publicitárias criadas por Oliviero Toscani nas décadas anteriores: fotos e conceitos propostos em camisetas, maxi sweatshirts e toda uma série de acessórios brancos, como manifestos de um pensamento (e por que não, também manuais de comunicação para jovens...).