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“A pneumonia é ainda das principais causas de internamento hospitalar"

No Dia Mundial da Pneumonia, Vasco Barreto centra-se na necessidade de se apostar mais na vacinação, que vê como o método mais eficaz para reduzir o número de mortes por este problema.

“A pneumonia é ainda das principais causas de internamento hospitalar"
Notícias ao Minuto

21:00 - 12/11/18 por Mariana Botelho

Lifestyle Opinião

A pneumonia é um problema grave mas bem presente no nosso país. Como falamos aqui, é das doenças mais mortais entre crianças a nível global, e o caso agrava-se por não ser exclusivo das faixas etárias mais jovens, tendo semelhante prevalência entre idosos e doentes de risco como aqueles que sofrem de doenças pulomares onstrutivas crónicas, diabetes, infeção de VIH, insuficiência renal ou imunodepressão.

De altertar que, a par destes casos, também aqueles que fumam, bebem álcool em excesso ou são tóxicodependentes estão entre os grupos que mais sofrem de pneumonia, quem o diz é Vasco Barreto, internista e membro da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna, que alerta para a necessidade de vacinação anual como forma de prevenção para o desenvolvimento da doença, ciente de que “existe ainda muita resistência por parte da população portuguesa à vacinação sazonal contra a gripe. É por isso crucial trabalhar no sentido de consciencializar, principalmente os grupos de risco, para esta doença, potencialmente fatal, e para a importância da vacinação” aponta o médico que sustenta os seus argumentos em números: “só este ano, o Serviço Nacional de Saúde tem 1.4 milhões de doses de vacinas para administrar, para além das vacinas que podem ser adquiridas nas farmácias com prescrição médica”.

Adotar esta medida é essencial, e deve surgir de mãos dadas com a adoção de um estilo de vida saudável que o internista resume em “alimentação saudável, prática de exercício físico, cessação tabágica e redução do consumo de álcool”. Esta é pois a aposta da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna que promove continuamente em iniciativas de alerta e sensibilização, quer sejam dirigidas à população em geral ou a internistas e outros profissionais de saúde.

Embora a prevenção deva prevalecer todo o ano a atenção dada à mesma surge nesta altura já que, como refere o especialista, é “com a aproximação do inverno e das baixas temperaturas que se regista um aumento do número de casos de gripe e de outras infeções respiratórias”.

Esclareça-se que “a pneumonia é uma infeção do tecido pulmonar, que prejudica a realização de trocas gasosas ao nível dos alvéolos e dos bronquíolos respiratórios, provocando dificuldade respiratória. Pode ser desenvolvida pela inalação de bactérias e outros microrganismos presentes na faringe e na cavidade oral” descreve Vasco Barreto, que acrescenta que, “mais raramente, pode também desenvolver-se pelo contacto com outros doentes, através da transmissão de partículas ou gotículas infetadas, bem como em contexto hospitalar, onde existe uma multiplicidade de microrganismos, uma parte deles resistente a antibióticos.”

a par da prevenção, um baixo sistema imunitário ou outros casos podem permitir que o corpo sofra com tal condição e por isso há que conhecer os sintomas da pneumonia, que se caraterizam por “dificuldade respiratória ou falta de ar, dor na zona torácica, febre (na maioria dos casos elevada), calafrios, tosse com possibilidade de expetoração e dor de cabeça e nos músculos” aponta o especialista que deixa o alerta: “Normalmente, estas complicações surgem de forma rápida, com possibilidade de se manifestarem ao mesmo tempo”.

Notícias ao MinutoVasco Barreto, médico internista© miligrama

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