Cetoacidose diabética. A condição que pode ser fatal a alguns diabéticos

O problema acontece principalmente em indivíduos com diabetes do tipo 1 e pode ocorrer espontaneamente, em apenas 24 horas, levando à morte do doente.

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Mariana Botelho
12/07/2018 07:00 ‧ 12/07/2018 por Mariana Botelho

Lifestyle

Diabetes

Ao contrário da diabetes de tipo 2, que se deve a um estilo de vida sedentário e pouco saudável, a de tipo 1 é uma doença autoimune, ou seja, tem origem dentro do próprio organismo, nomeadamente pelas células que atacam a produção de insulina, obrigando o indivíduo a uma toma diária e artificial desta hormona que deixa de ser produzida pelo pâncreas – de todo ou em quantidade suficiente.

Caso o organismo não receba a quantidade de insulina que carece, pode haver drásticas consequências, entre as quais se destaca a cetoacidose diabética.

Não acontece em todos os casos e nem sempre se deve à falta da toma de insulina. Pode também advir de pneumonia, infeções urinárias ou outros problemas que diminuam as defesas do sistema imunitário.

Quando não é tratado, as consequências podem ser fatais, um problema que acresce pelo facto de esta condição se poder dar drasticamente de um momento para o outro, mesmo em pessoas que, até então, não sofriam de diabetes.

Entenda-se, então, como atua a cetoacidose diabética

Pode acontecer sempre que o corpo deixa de produzir ou não recebe insulina suficiente. Como explica a Time Health, sem insulina, deixa-se de conseguir alojar em células para funcionar como energia que, em vez disso, acumulam-se no próprio sangue. O corpo tem, por isso, que se usar um sistema  de energia alternativo e é na gordura que o encontra. Ora, durante o processo de transformação de gordura em energia, as células libertam cetonas – ácidos que por si só não afetam o organismo, mas sim quando a sua presença no sangue é constante e prolongada. É pois esta exagerada produção de cetonas que leva à cetoacidase diabética.

Em diabéticos, os sintomas deste problema podem ser vómitos, vontade de urinar em demasia ou respiração acelerada, por outro lado, indivíduos que nunca tenham tido problemas com insulina, os sintomas podem ser outros. Aponta-se a sede constante, boca seca e vontade constante de urinar.

Comum a qualquer caso é a necessidade de se contornar de imediato o problema, visto que, como já se referiu, o problema usa a corrente sanguínea como meio atingido quase de imediato todo o organismo.

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