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Sem limites? Novo estudo aponta qual a idade máxima que podemos alcançar

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Sem limites? Novo estudo aponta qual a idade máxima que podemos alcançar
Notícias ao Minuto

13:00 - 29/06/18 por Liliana Lopes Monteiro

Lifestyle Viver para sempre

Jeanne Louise Calment viveu até aos 122 anos e 164 dias de idade (faleceu em 1997), e é oficialmente a pessoa que atingiu a maior longevidade, de sempre. Mais ninguém de acordo, com os registos existentes, terá ultrapassado a idade mítica dos 120 anos.

Trata-se de uma questão que assombra desde sempre a humanidade: se há ou não um limite para o tempo de vida?

O atuário, Benjamin Gompertz, propôs em 1825 que as taxas de mortalidade aceleram exponencialmente à medida que envelheçam.

Segundo a lei de Gompertz, a possibilidade de morrer duplica a cada oito anos. E tal parece ser a regra para as pessoas entre os 30 e os 80 anos.

Todavia, agora, os cientistas discordam acerca do que realmente acontece aos índices de mortalidade nas idades mais tardias. Um novo estudo, publicado hoje no periódico Science, aponta que a visita do ‘ceifador’ desacelera com o passar dos anos.

De acordo com o autor daquela pesquisa, Kenneth Wachter, professor emérito de demografia e estatística na Universidade de California, em Berkeley, a incidência de morte acelera até aos 80 anos de idade. Reduzindo o ritmo e até estagnando entre os 105 e os 110 anos – contrariando a lei de Gompertz.

Apenas duas em 100 mil mulheres vivem até aos 110 anos; já para os homens as hipóteses de virem a ser centenários são de duas num milhão!

Aos 105 anos, e de acordo com o novo estudo, as possibilidades de sobreviver ao aniversário dos 106 estão à volta dos 50%. E de atingir os 107, os 108, 109 e 110 é também uma questão de 50/50 de mandar a moeda ao ar.

O estatístico Holger Rootzen, docente na Universidade de Tecnologia Chalmers, na Suécia, classificou aquela pesquisa como “uma análise extremamente cuidada e de excelência”, que revela que há de facto uma estagnação da mortalidade entre os 105 e os 110 anos.

Utilizando dados semelhantes acerca da longevidade, provenientes do Japão e de vários países ocidentais, coletados por investigadores do Instituto Max Planck de Investigação Demográfica, na Alemanha, Rootzen rejeita a ideia de haver um limite concreto e rígido para a duração da vida humana num artigo publicado em dezembro no periódico Extremes.

No qual prediz que considera que será possível já no próximo quarto de século que alguém atinja a ilusiva idade dos 128 anos.

E é deveras verdade que o limite de idade dos humanos têm vindo a aumentar, paralelamente à melhoria das condições de vida. Em Itália, por exemplo, quatro em cada indivíduos nascidos em 1896 viveu até aos 105 anos ou mais. Mais de 600 pessoas nascidas em 1910 atingiram igualmente essas marcas. Já que entre 1896 e 1910, se assistiu a uma redução na taxa de mortalidade infantil.

Rootzen alerta porém que: “As recomendações relacionadas com o estilo de vida – prática de exercício físico e ingestão de uma dieta saudável – são bastante eficazes nas idades mais jovens, mas não parecem ter um grande impacto nos indivíduos mais velhos”.

Já Calment, que atingiu os gloriosos 128 anos, gabava-se de fumar dois cigarros por dia até aos 119 e que só tinha parado de os fumar porque já não via suficientemente bem para os acender.

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