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Papel higiénico ‘inteligente’ poderá ajudar a combater a obesidade

A alegação chega após um grupo de investigadores britânicos ter feito uma descoberta completamente inovadora, que contribui para o entendimento dos processos biológicos que estão na origem do armazenamento de gordura na área abdominal.

Papel higiénico ‘inteligente’ poderá ajudar a combater a obesidade
Notícias ao Minuto

12:00 - 30/05/18 por Liliana Lopes Monteiro

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O dito papel higiénico ‘inteligente’ poderá ser utilizado no futuro como forma de combater a obesidade, afirmam os cientistas.

Os dados publicados no periódico Nature Genetics demonstram que a epidemia se deve sobretudo aquilo que comemos – em detrimento de qualquer herança genética.

Identificando as várias ações que decorrem no intestino e que contribuem para a acumulação de gordura na cintura.

O coordenador da pesquisa, o médico Jonas Zierer, docente na instituição King’s College, em Londres, disse: “Esta descoberta significa que podemos alterar o ambiente do intestino de forma a confrontarmos o problema da obesidade, a partir de uma nova perspetiva, que está relacionada com fatores variáveis, tais como a dieta e as próprias bactérias que compõe o intestino”.

“É verdadeiramente emocionante porque contrariamente aos nossos genes e ao risco inato de desenvolvermos gordura abdominal, os micróbios intestinais podem ser modificados com probióticos, drogas ou através do consumo de dietas com alto teor de fibra”, alertou.

Já o professor Tim Spector, chefe do Centro de Investigação de Irmãos Gémeos, da mesma universidade, afirmou: “A certeza de que somos sobretudo controlados por aquilo que comemos, ao invés dos nossos genes, é uma ótima notícia, e gera um conjunto de novas possibilidades. Inclusive de utilizar os alimentos como medicamentos, como forma de manipular os químicos que o intestino produz em resposta ao que ingerimos”.

“No futuro estes químicos poderão até ser utilizados num tipo de papel higiénico ‘inteligente’”, acrescentou.

No primeiro estudo daquele género, os investigadores analisaram a comunidade de químicos presentes nas fezes de 500 pares de gémeos.

Conhecidos por ‘metabólitos fecais’, o que lhes permitiu construir uma imagem de como o intestino conduz esses processos e distribui gordura.

Ao serem observados sob o microscópio as amostras fecais revelaram sinais, ou biomarcadores, de gordura interna na zona da cintura.

Tal, segundo os académicos, demonstrou como os químicos microbiais levaram ao desenvolvimento de gordura abdominal em alguns, mas não em todos os gémeos.

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