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José Raposo homenageia Norberto Barroca uma semana após a sua morte

"Deixou-nos um dos grandes homens de teatro em Portugal", começou por escrever no Instagram.

José Raposo homenageia Norberto Barroca uma semana após a sua morte
Notícias ao Minuto

12:29 - 09/01/20 por Notícias Ao Minuto

Fama José Raposo

O início de 2020 começou com uma notícia que deixou a cultura portuguesa mais pobre. Há uma semana morreu o Norberto Barroca. Tinha 82 anos. 

Na altura, foram muitas as homenagens que surgiram nas redes sociais. Tributos que continuam.

Desta vez foi José Raposo quem destacou o talento de Norberto. 

"Há precisamente uma semana deixou-nos um dos grandes homens de teatro em Portugal! O Norberto Barroca dirigiu-me na peça 'Volpone', de Ben Jonson, que encenou no Teatro Aberto, em 1986. E quero registar o meu reconhecimento pelo seu valor imenso, não só profissional, pelo conhecimento profundo e amor que tinha a esta arte, como também humano, pelo trato, respeito e admiração que tinha pelos actores", começou por escrever na legenda de uma fotografia de Norberto publicada na sua conta do Instagram, reconhecendo todo o trabalho do mesmo. 

"Além de encenador, ele foi ator, declamador, cenógrafo, figurinista, professor, autor. Começou no teatro universitário através de Fernando Amado, personalidade intelectual de grande importância no teatro português do qual pouco se fala, e com ele estreou-se no Grupo Fernando Pessoa, em 1960. Em 1964 foi protagonista da peça 'Deseja-se Mulher', de Almada Negreiros, na Casa da Comédia, onde se iniciou como encenador em 1967 com a peça 'As Noites Brancas', de Dostoievski. Além de diversas distinções, em 1969 ganhou o Prémio da Imprensa de Encenação com a peça 'Fando e Lis' de Fernando Arrabal, com o qual obteve uma bolsa da F. C. Gulbenkian para estudar em Londres na East 15th Acting School", acrescentou, continuando a enumerar o trajeto de Norberto Barroca.

Veja a publicação na íntegra:

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NORBERTO BARROCA - Há precisamente uma semana deixou-nos um dos grandes homens de teatro em Portugal! O Norberto Barroca dirigiu-me na peça “Volpone” de Ben Jonson, que encenou no Teatro Aberto em 1986. E quero registar o meu reconhecimento pelo seu valor imenso, não só profissional, pelo conhecimento profundo e amor que tinha a esta arte, como também humano, pelo trato, respeito e admiração que tinha pelos actores! Além de encenador, ele foi actor, declamador, cenógrafo,, figurinista, professor, autor. Começou no teatro universitário através de Fernando Amado, personalidade intelectual de grande importância no teatro português do qual pouco se fala, e com ele estreou-se no Grupo Fernando Pessoa, em 1960. Em 1964 foi protagonista da peça “Deseja-se Mulher” de Almada Negreiros, na Casa da Comédia, onde se iniciou como encenador em 1967 com a peça “As Noites Brancas” de Dostoievski. Além de diversas distinções, em 1969 ganhou o Prémio da Imprensa de Encenação com a peça “Fando e Lis” de Fernando Arrabal, com o qual obteve uma bolsa da F. C. Gulbenkian para estudar em Londres na East 15th Acting School. Esteve no Teatro Experimental de Cascais e encenou espetáculos em: Teatro Estúdio de Lisboa, 1.º Acto de Algés, A Barraca, A Comuna, Teatro Aberto, Teatro S. Luiz (que dirigiu), Teatro Maria Matos, Teatro Nacional D. Maria II, Teatro Laura Alves, Teatro ABC e Teatro Maria Vitória. Trabalhou em Viseu, n'”A Centelha”, projeto de descentralização no final da década de 1970, e no Porto, na Seiva Trupe, levando à cena "Um Cálice de Porto", que foi apresentado durante dois anos em várias cidades do país e na Galiza, em Espanha. De 1998 a 2009, foi diretor artístico do Teatro Experimental do Porto. Em cinema e televisão, destacam-se as suas atuações em "Se Eu Fosse Ladrão... Roubava", o último filme de Paulo Rocha, "Singularidades de uma Rapariga Loura" e "Cristóvão Colombo - O Enigma", de Manoel de Oliveira, "Passagem por Lisboa" e "A Santa Aliança", de Eduardo Geada, "Coitado do Jorge" e "Agosto", de Jorge Silva Melo, "Os Putos" e "Noites Brancas", produzidos pela RTP, entre mais de três dezenas de filmes e séries filmadas. Até sempre! #norbertobarroca #homenagem

Uma publicação partilhada por José Raposo (@joseraposoofficial) a 9 de Jan, 2020 às 3:08 PST

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