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Incêndios: Cerca de 4,6 mil clientes ainda sem telecomunicações

Regulador das telecomunicações divulgou, de acordo com "os números mais recentes", que ainda há 4,6 mil clientes sem telecomunicações, sendo que 99% são da Meo.

Incêndios: Cerca de 4,6 mil clientes ainda sem telecomunicações
Notícias ao Minuto

15:33 - 15/03/18 por Notícias ao Minuto

Economia Anacom

A Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom) anunciou, esta quinta-feira, que na sequência das reclamações recebidas e dos contactos que realizou com as populações, com as juntas de freguesia das áreas ardidas e com os operadores de telecomunicações, "foi possível concluir que ainda existem cerca de 4,6 mil clientes sem serviço de telecomunicações restabelecido".

O Notícias ao Minuto apurou junto de fonte oficial da Anacom que os números avançados pelo regulador são "bastante recentes"

"Desses clientes sem serviço restabelecido, 99% são clientes da MEO e os restantes são clientes da NOS e Vodafone que tinham o respetivo serviço suportado no operador grossista MEO", avança a Anacom. 

Num comunicado publicado no seu site, a Autoridade Nacional de Comunicações refere que "tem vindo a averiguar a existência de eventuais práticas comerciais lesivas dos interesses e direitos da população afetada" e assegura que "não deixará de tomar as medidas que sejam justificadas à luz da legislação em vigor".

De salientar que desde 2014 a NOS é a prestadora do serviço universal na componente de serviço fixo de telefone, na sequência de contrato celebrado com o Estado. Nesse sentido, nos termos desse contrato, "a NOS é obrigada a instalar telefone fixo a quem o solicite nos prazos e com os preços definidos", sublinha a Anacom. 

"Estando o contrato em vigor, a NOS poderia ter satisfeito necessidades urgentes das populações no âmbito do serviço universal do serviço fixo de telefone, situação que objetivamente não ocorreu e confirma o questionamento oportunamente feito pela ANACOM quanto à justificação dos moldes de um contrato com um custo tão elevado face ao número de beneficiários existente, o qual impacta todo o sector e se repercute nos consumidores", lê-se ainda no comunicado. 

O Notícias ao Minuto tentou contactar a Meo para obter uma reação a estes números, mas, até ao momento, sem sucesso. 

[Notícia atualizada às 16h42]

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