"Investimento para ligação ferroviária Sines-Madrid lançado em março"
O ministro do Planeamento e Infraestruturas falou, não só da ligação ferroviária entre Portugal e Espanha, como também do novo aeroporto e da estratégia para o interior. Sobre o TGV garantiu que essa é uma "discussão que não está em cima da mesa".
© Global Imagens
Economia Pedro Marques
Pedro Marques disse, esta quarta-feira, na antena da SIC Notícias, que Portugal tem um “bom nível de execução do programa Portugal 2020”, estando, inclusivamente, em “primeiro lugar a nível europeu entre os países que têm programas acima dos 5 mil milhões de euros de financiamento global”.
Nesta senda, o ministro revelou que vai ser lançado “em menos de um mês”, o investimento para a ligação ferroviária entre Sines e Madrid. “Este é um bom exemplo de como o país demora tanto tempo a fazer o que é consensual”, afirmou o governante, frisando que só agora este projeto vai ser concretizado, pese embora “se ande a falar nele há décadas”.
A ligação ferroviária entre Portugal e Espanha vai contar com “400 milhões de euros de investimento global com financiamento comunitário”. No entanto, a tão falada ligação por TGV está fora dos planos do Governo. “O TGV não é uma discussão que esteja em cima da mesa neste momento”, garantiu o ministro que avisou ainda que quando esta discussão for feita terá de ser tida em conta a mudança que a mobilidade internacional tem vindo a sofrer nos últimos anos devido às ligações aéreas low-cost.
Quanto ao aeroporto do Montijo, Pedro Marques assegura que a “expetativa” do Governo é que o mesmo esteja a “funcionar em 2020”, cumprindo, assim, um prazo de construção de três anos. E embora o presidente da Ryanair defenda uma antecipação para 2019, o ministro é realista: “Ninguém gostaria, mais do que o ministro da tutela, de ter o aeroporto concluído mais cedo (…) mas não se constrói um aeroporto em um ano”.
Por fim, Pedro Marques falou sobre os planos do Governo para o interior, garantindo que esta região “não está esquecida”. Reconhecendo que o “mais crítico para a estabilidade nos territórios do interior é a retenção de pessoas”, o governante apontou o “emprego” e a “criação de investimento” como as grandes chaves para o sucesso, que passam pelas “dotações específicas dos avisos de candidaturas para as empresas só destinadas aos territórios de baixa densidade e do interior”.
“Vamos manter essa estratégia para que o interior do país (…) continue a ser uma prioridade do país”, rematou.
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com