Banco espanhol Bankia aumenta lucros para 816 milhões em 2017
O espanhol Bankia fechou 2017 com um lucro de 816 milhões de euros, mais 1,4% do que no ano anterior, devido ao "impulso comercial" e "controlo de custos", sem tomar em consideração todo o impacto da fusão com o BMN.
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Segundo informação enviada hoje à Comissão Nacional do Mercado de Valores espanhol (CNMV), a entidade bancária explica que o balanço anual já inclui o ativo e o passivo do também espanhol BMN (Banco Mare Nostrum) com o qual se fundiu em 01 de dezembro.
Mas as contas apenas incluem a atividade do BMN de dezembro, assim como os 312 milhões que custaram os ajustes e permitiram um resultado de 505 milhões.
O presidente do Bankia, José Ignacio Goirigolzarri, numa nota de imprensa refere que "2017 foi um exercício muito importante para o Bankia" porque foi concluído o plano de reestruturação, terminada a fusão com o BMN e avançado no processo de privatização.
Em termos da solvência, o rácio de capital CET1 'fully loaded' ficou em 12,33% em 2017, que contrasta com os 13,02% de 2016.
O Estado espanhol vendeu no início de dezembro do ano passado 7% do banco Bankia, que está intervencionado, por 818,30 milhões de euros, baixando para 60,63% a participação naquela entidade.
O executivo espanhol assumiu o controlo do Bankia, um dos maiores bancos do país, em maio de 2012, naquela que foi a oitava nacionalização de um banco em Espanha desde o início da crise financeira.
O Banco foi uma das entidades mais afetadas pela grave crise do setor imobiliário espanhol, que implicou o encaixe bancário de mais de 180 mil milhões de euros em ativos tóxicos.
O banco recebeu mais de 22 mil milhões de euros em ajudas financeiras, sendo a instituição que beneficiou de mais apoios públicos no processo de reestruturação do setor financeiro iniciado em maio de 2009 que, no total, mobilizou 61 mil milhões de euros.
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