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APED lamenta greve no setor quando há negociações em curso

A Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED) lamentou hoje o protesto dos trabalhadores, no primeiro dia de greve nos armazéns dos super e hipermercados, por estar a decorrer um processo negocial, sem avançar números de adesão.

APED lamenta greve no setor quando há negociações em curso
Notícias ao Minuto

16:26 - 22/12/17 por Lusa

Economia Supermercados

Apesar da greve, a que se juntará o pessoal das lojas no sábado e no domingo, as empresas preveem o normal funcionamento dos estabelecimentos.

"A APED reitera o seu respeito pelo direito à greve dos trabalhadores do setor da distribuição, mas lamenta que esta ocorra em pleno processo de negociação dos termos e condições do Contrato Coletivo de Trabalho", refere em comunicado.

A última reunião entre a APED e os representantes dos sindicatos, recorda, ocorreu dia 28 de novembro, estando já agendada entre as partes uma nova reunião para o próximo dia 10 de janeiro.

"Assim, ao contrário do que os sindicatos afirmam, as negociações não estão paralisadas", sublinha.

A APED garante ainda assim que "estão asseguradas todas as condições para que os consumidores portugueses possam realizar as suas compras habituais na quadra natalícia, não se verificando quaisquer limitações ao funcionamento das lojas".

A Associação considera que estas ações públicas, promovidas pelos sindicatos do setor e nesta altura do ano, "servem para desviar o debate dos assuntos de natureza laboral da mesa de negociações, onde deverão efetivamente permanecer".

"A APED sempre defendeu o diálogo social e volta a apelar ao sentido de responsabilidade dos sindicatos para que, neste processo, sejam encontradas as soluções mais adequadas para o setor e para os seus trabalhadores", escreve.

A paralisação, convocada pelos sindicatos da CGTP, tem como objetivo pressionar a APED a evoluir na negociação do Contrato Coletivo do setor para que se concretizem aumentos salariais, alterações de carreira e regulamentação dos horários de trabalho.

Isabel Camarinha, presidente da Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores do Comércio, disse à agência Lusa que a paralisação deverá ter "uma forte adesão, tendo em conta o descontentamento dos trabalhadores pelo arrastamento da negociação do Contrato Coletivo".

"Mas isso não quer dizer que as lojas encerrem, porque a maioria consegue manter-se aberta com muito poucos trabalhadores", disse a sindicalista.

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