Impostos na OCDE atingem máximo histórico de 34,3% do PIB em 2016
O peso dos impostos, que tem vindo a crescer ininterruptamente desde 2009 entre os países da OCDE, aumentou em 2016 para o valor mais alto da série histórica (de 1965), alcançando os 34,3% do PIB, foi hoje divulgado.
© Reuters
Economia Relatório
De acordo com os dados da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), o peso dos impostos aumentou em 20 dos 33 países membros para os quais foram disponibilizados dados, tendo descido em 13, entre os quais Portugal que passou de 34,6% do PIB em 2015 para 34,4% em 2016.
No ano passado, as taxas mais elevadas de impostos em percentagem do PIB registaram-se na Dinamarca (45,9%), França (45,3%) e Bélgica (44,2%), enquanto as mais baixas foram observadas no México (17,2%), Chile (20,4%) e Irlanda (23,0%).
A Grécia, nos últimos oito anos, foi o país onde o peso dos impostos mais subiu devido à crise económica que teve que enfrentar (7,4 pontos percentuais para 38,6% do PIB), tendo aumentado 2,2 pontos percentuais face a 2015.
A Estónia (34,7%), o México (17,2%) e Eslováquia (32,7%) alcançaram, por seu turno, subidas superiores a três pontos percentuais.
A OCDE destaca ainda a progressão homóloga verificada na Holanda (1,5 pontos percentuais) devido à elevação das contribuições para a Segurança Social e dos impostos sobre bens e serviços.
No conjunto da OCDE, desde os 24,8% do PIB registado em 1965, o peso dos impostos aumentou 9,2 pontos percentuais até aos 34% do PIB de 2015.
Os autores do relatório hoje divulgado atribuem esta evolução ao financiamento do setor público que foi incorporando novos serviços e novas prestações durante este período.
Em 2015, as contribuições para a Segurança Social eram as que mais peso tinham no total (25,8%), seguidas dos impostos sobre o rendimento (24,4%), IVA (20%) e outros impostos sobre o consumo (12,4%).
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