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Lucro do BPI baixa 87% para 23 milhões até setembro

O Banco BPI registou um resultado líquido de 23 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano, um recuo de 87% face ao lucro de 183 milhões de euros obtido em igual período de 2016, informou hoje o banco.

Lucro do BPI baixa 87% para 23 milhões até setembro
Notícias ao Minuto

18:26 - 19/10/17 por Lusa

Economia Resultados

"Gostaria de sublinhar que o resultado líquido com custos extraordinários é positivo em 23 milhões de euros, o que significa que o banco foi capaz de absorver perdas de 212 milhões de euros do ajuste contabilístico do BFA [Banco de Fomento Angola] e 77 milhões de euros de custos extraordinários do plano de saídas voluntárias que fizemos em junho e julho", realçou Pablo Forero, presidente executivo do BPI, na conferência de imprensa de apresentação das contas entre janeiro e setembro.

O Banco BPI (controlado pelo grupo espanhol CaixaBank) divulgou hoje que teve lucros de 23 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano, um recuo de 87% face ao lucro de 183 milhões de euros obtido em igual período de 2016.

Este resultado reflete as perdas de 212 milhões de euros da mudança de contabilização do Banco de Fomento de Angola, no seguimento da venda de 2% de participação feita no início do ano, e os custos de 77 milhões de euros com os programas de saídas de pessoal feitos em meados deste ano.

Já o resultado líquido recorrente (sem custos extraordinários) foi de 312 milhões de euros, sendo que de Angola vieram 154 milhões de euros (da operação do BFA), acima dos 122 milhões registados até setembro de 2016.

Em Portugal, o BPI conseguiu 152 milhões de euros (quase três vezes os 56 milhões do mesmo período de 2016) e sete milhões em Moçambique (onde tem o BCI, acima dos 5 milhões até setembro de 2016).

Ainda entre janeiro e setembro, o banco teve um produto bancário de 546,2 milhões de euros, com a margem financeira a atingir 300,8 milhões de euros, em ambos os casos valores semelhantes aos do mesmo período de 2016.

Já as comissões líquidas subiram 8,8%, para 215,7 milhões de euros, com o BPI a justificar o mlovimento com o maior volume de operações.

Em termos de custos de estrutura, estes foram de 453,2 milhões até setembro, mais 18% do que nos primeiros nove meses de 2016.

O BPI destaca, contudo, que os custos de estrutura recorrentes diminuíram 7,6% para 346,9 milhões de euros, com os custos com pessoal a diminuírem 8% para 202,6 milhões.

Em termos de balanço, o BPI aumentou os depósitos em 2,1% entre janeiro e setembro, para 20.141 milhões de euros.

Já o crédito total ficou praticamente estabilizado, sendo em setembro de 23.338 milhões de euros, destacando-se, contudo, o aumento dos empréstimos a empresas.

Os créditos a empresas em Portugal, por exemplo, aumentaram 5% de janeiro a setembro, para 6.774 milhões de euros.

O rácio do crédito em risco (segundo regras do Banco de Portugal) era em setembro de 3,3% do crédito total, abaixo dos 3,7% de 2016, enquanto o rácio de crédito problemático (da Autoridade Bancária Europeia) de 5,5%.

Quanto a imparidades (provisões para eventuais perdas), o BPI constituiu nos primeiros nove meses do ano 21 milhões de euros, abaixo dos 37 milhões dos primeiros nove meses de 2016.

Por fim, o BPI tinha em setembro um rácio de capital CET1 de 11,5% ('fully loaded'), com as regras de estimativa do rácio completamente executadas).

O BPI deixou hoje o seu pesar pelas vítimas dos incêndios de outubro e informou que a Fundação CaixaBank vai dar dois milhões para as vítimas dos incêndios recentes, que se somam ao milhão de euros dado para as vítimas de Pedrógão.

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