Despesa na saúde continua a crescer menos do que o PIB
Os dados provisórios de 2015 e os preliminares de 2016 mostram que a despesa corrente com o setor da saúde está a aumentar cada vez menos, mantendo a tendência registada desde 2010.
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Economia INE
A aposta noutros setores pode ser diferente, mas a saúde mantém a mesma trajetória com o Governo de António Costa que já registava com o executivo de Pedro Passos Coelho e Paulo Portas.
"Em 2015 e 2016, em termos nominais, a despesa corrente em saúde aumentou 3,1% e 2,7%, respetivamente. Em ambos os anos a taxa de crescimento nominal foi inferior à do PIB (3,7% em 2015 e 3,0% em 2016), tendência que se observa desde 2010", revela o Instituto Nacional de Estatística na Conta Satélite da Saúde divulgada oficialmente esta segunda-feira.
"No mesmo período, a despesa corrente pública em saúde cresceu mais intensamente que a despesa corrente privada. Em 2015, a despesa corrente pública e privada aumentaram 3,3% e 2,7%, respetivamente. Em 2016, os resultados preliminares apontam para um aumento da despesa corrente pública em 2,8%, variação ligeiramente superior à estimada para a despesa privada (2,6%)."
Além dos resultados provisórios de 2015 e dos resultados preliminares de 2016, o INE divulgou igualmente os resultados finais de 2014: "Em 2014, a despesa corrente em saúde atingiu 15.615,8 milhões de euros, correspondendo a 9,0% do PIB e a 1.501,36 euros per capita".
"No ano seguinte, a despesa corrente em saúde aumentou 3,1%, fixando-se em 16.105,8 milhões de euros (correspondente a 9,0% do PIB e a 1.554,90 euros per capita). Em 2016, estima-se que este agregado tenha crescido 2,7%, equivalendo a 16.545,3 milhões de euros (8,9% do PIB e 1.601,89 euros per capita)."
"Em 2015 e 2016, a despesa corrente em saúde continuou a aumentar a um ritmo inferior ao do PIB, tendência que se verifica desde 2010. Em 2015, a despesa corrente cresceu 3,1%, enquanto o PIB variou 3,7%. Para 2016 estima-se que tenha aumentado 2,7% em valor, enquanto o PIB cresceu 3,0%. Esta evolução traduziu-se na diminuição continuada do peso relativo da despesa corrente em saúde no PIB que, em 2016, atingiu 8,9%, idêntico ao registado em 2003", conclui o INE.
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