Oportunidades da economia do mar discutidas na Figueira da Foz
A 3.ª edição dos Encontros do Mar decorre na quinta-feira, no auditório do Centro de Artes e Espetáculos da Figueira da Foz, visando "alertar as empresas e as comunidades para as oportunidades" da economia do mar a nível local.
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Economia Atlântico
A iniciativa é organizada pela Revista de Marinha, cujo tema central é o mar. A publicação tem 80 anos e o número mil vai ser lançado em novembro/dezembro deste ano.
Os painéis são diferentes em cada edição e articulados com os municípios patrocinadores, mas mantêm o tema comum da "realidade concreta da economia do mar local", afirmou à Lusa o diretor da Revista de Marinha, Alexandre da Fonseca.
"Este tipo de eventos são interessantes e também ajudam a afirmar a nossa marca", referiu o diretor, acrescentando que espera que a sala "esteja cheia".
Esta edição tem lugar na Figueira da Foz, no distrito de Coimbra, e as quatro conferências vão incidir nos temas da reconstrução e reparação naval, atividades portuárias e náutica de recreio.
Para o responsável, a náutica de recreio, além do seu aspeto lúdico, possui uma "vertente económica importante" que, no caso da Figueira da Foz, se verifica nas práticas do remo, da vela, da motonáutica e do surf.
"Há pequenas empresas a trabalhar nestas áreas, há muitos empregos já criados e há certamente potencialidades importantes para estas áreas", acrescentou.
Entre os painéis desta edição destacam-se apresentações rápidas, de três minutos, de empresas e entidades, para mostrar "aspetos que as diferenciam" e as suas "mais-valias", bem como os "problemas que podem ajudar a resolver".
Estes momentos já tinham acontecido na 2.ª edição dos Encontros do Mar, na Nazaré, mas na quinta-feira contarão com "empresas mais diferenciadas", sublinhou Alexandre da Fonseca.
A iniciativa pretende também estabelecer o contacto entre a Revista de Marinha e os seus assinantes -- cerca de dois mil -, bem como angariar outros novos.
O diretor acrescentou que a economia do mar em Portugal tem um potencial "bastante grande", ainda não explorado na totalidade.
"Fala-se bastante nisso. Agora, é preciso passar das palavras à prática, passar do potencial para as coisas concretas", sublinhou.
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