O Governo prometeu que este ano os reembolsos do IRS iam ser mais rápidos. Para as declarações normais, o prazo apontado é de 20 a 30 dias, um prazo que se reduz para 14 dias no caso de ser entregue a declaração automática, face aos 36 dias que o Estado demorou em média no ano passado a devolver aos contribuintes o dinheiro pago a mais.
Em linha com o prometido, os primeiros reembolsos começaram esta semana a chegar às contas dos contribuintes que confirmaram declarações automáticas e enviaram os dados ao Fisco logo nos primeiros dias do prazo disponível, mas ainda faltam milhões de reembolsos. Se ainda não entregou a sua declaração mas está abrangido pelo IRS automático, saiba que nem sequer precisa de visitar o site das Finanças, desde que não se importe de esperar pelo reembolso.
Devido às novas regras, as declarações de todos os abrangidos pelo IRS automático são convertidas em definitivas e entregues ao Fisco no último dia do prazo, mesmo que não faça qualquer alteração ou faça a conversão por si mesmo; no entanto, o reembolso vai demorar mais tempo, visto que o prazo de devolução apenas começa a contar a partir do dia em que a declaração é convertida, neste caso, o dia 31 de maio.
Se optar por não mexer na declaração automática, deverá receber o reembolso apenas em meados de julho, mantendo a promessa do Governo de demorar duas semanas na devolução.
Mesmo que não se importe de esperar, é ainda assim aconselhável que reveja os dados incluídos na declaração automática, para evitar enganos ou erros que lhe custem tempo e dinheiro mais tarde.