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Centeno não rejeita venda parcial do Novo Banco. Mas sem garantia pública

Em declarações à margem da reunião de hoje do Eurogrupo, o Ministro das Finanças português falou pela primeira vez do avanço no processo de venda do 'banco bom' do antigo BES.

Centeno não rejeita venda parcial do Novo Banco. Mas sem garantia pública
Notícias ao Minuto

17:15 - 20/02/17 por Bruno Mourão

Economia Banca

algo que está no contexto negocial." Assim responde Mário Centeno às perguntas sobre a possibilidade de vender apenas uma parte do Novo Banco ao fundo Lone Star, interessado escolhido pelo Banco de Portugal para entrar em negociações exclusivas no processo de venda do banco criado com os ativos positivos do antigo Banco Espírito Santo.

À margem da reunião de hoje do Eurogrupo, Mário Centeno lembrou que apesar da intenção ser vender a totalidade do capital do Novo Banco, "o caderno de encargos contempla" a hipótese de abdicar de apenas uma parte da participação pública.

Não é certo que o processo não tenha custos para o Estado português, mas Mário Centeno está confiante que será possível evitar um golpe no défice. Quanto a garantias públicas para fechar o negócio, a ideia não agrada e a prioridade é garantir que não serão prestadas: "Essa é uma posição que o Governo tem assumido e que vai obviamente manter".

Sobre a escolha da Lone Star, Mário Centeno disse que "o processo deu apenas mais um passo" e que "pelas contingências que envolvem o processo a nível europeu o Governo está a seguir o processo muito proximamente e vai continuar a fazê-lo".

E conversas com os representante europeus? "Obviamente que há contactos e esses contactos destinam-se apenas a garantir o cumprimentos das normas que se aplicam".

"A venda do Novo Banco ocorre num contexto de resolução e esse contexto tem legislação muito clara."

[Notícia atualizada às 17h35]

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