"Défice será o mais baixo da nossa democracia e não será superior a 2,1%"
Na Comissão de Inquérito ao processo CGD, o Ministro das Finanças assegurou que as perdas das contas públicas não serão superiores a 2,1% do PIB, o melhor resultado percentual desde a revolução de 25 de abril de 1974.
© Reuters
Economia Mário Centeno
O ministro das Finanças assegurou hoje que o défice orçamental de 2016 não será superior a 2,1% do PIB, considerando que os indicadores mais recentes da economia são "alicerces mais sólidos" e que ajudam à "saúde das contas públicas"
Segundo as declarações feitas por Mário Centeno na Assembleia da República, "o défice em 2016 será o mais baixo da história da nossa democracia e não será superior a 2,1%", um resultado obtido graças a "contas sólidas" que "permitem reforçar a confiança nacional e permitem também a redução apoiada dos níveis de dívida".
"Estamos pois perante uma consolidação sólida e perene das contas públicas", assegurou Centeno aos deputados presentes na Comissão de Inquérito ao processo da CGD.
"Quando me refiro ao facto de a economia portuguesa estar hoje no nível mais sólido desde que aderimos ao euro, apoio-me como viram, em resultados: Crescimento económico, investimento, geração de emprego, solidez nas contas públicas. Mas queremos mais e vamos conseguir mais."
"Portugal vai sair finalmente do Procedimento por Défices Excessivos", garante o ministro das Finanças.
Depois de citar os números economia portuguesa divulgados na terça-feira pelo Instituto Nacional de Estatística, que dão conta de um crescimento médio do Produto Interno Bruto de 1,4% em 2016, e de salientar a emissão de dívida bem sucedida de quarta-feira, o ministro afirmou que "Portugal possui hoje alicerces mais sólidos para garantir um crescimento económico sustentado e equitativo, mas também pela saúde das contas públicas"
[Notícia atualizada às 11h30]
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