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Presidente da Fed pede no Congresso prudência orçamental nos EUA

A presidente da Reserva Federal norte-americana (Fed), Janet Yellen, defendeu hoje prudência nas medidas de relançamento orçamental que deverão ser adotadas pela administração do Presidente, Donald Trump.

Presidente da Fed pede no Congresso prudência orçamental nos EUA
Notícias ao Minuto

16:20 - 14/02/17 por Lusa

Economia Janet Yellen

"Espero que as mudanças de política orçamental sejam compatíveis com o objetivo de manter o orçamento dos Estados Unidos numa trajetória viável", afirmou Yellen, numa comissão do Senado, onde comparece de seis em seis meses para falar sobre o estado da economia.

O discurso de Yellen fez várias vezes referências à "incerteza" e ao "impacto potencial" das possíveis medidas orçamentais.

A presidente do banco central dos Estados Unidos considerou que "possíveis mudanças nas políticas orçamentais e outras medidas podem ter impacto" nas perspetivas económicas.

Donald Trump prometeu reduzir os impostos, principalmente das empresas, e aumentar consideravelmente a despesa com infraestruturas, o que coloca questões sobre o financiamento dessas medidas e sobre o impacto que terão no défice.

"Nas próximas reuniões, o comité de política monetária vai avaliar se o mercado do emprego e a inflação continuam a evoluir de acordo com o esperado, o que, a confirmar-se, justifica um novo ajustamento das taxas" de juro, indicou Yellen. A próxima reunião da Fed será em 14 e 15 de março.

Em dezembro passado, a Fed decidiu uma subida dos juros de um quarto de ponto percentual e prevê fazer mais três ligeiros ajustamentos ao longo de 2017. As taxas de referência estão atualmente entre 0,50% e 0,75%.

"Esperar muito antes de restringir a flexibilidade da política monetária seria imprudente", apontou.

Yellen advertiu que uma subida mais brusca do custo do crédito poderia "perturbar os mercados financeiros e provocar uma recessão".

"Apesar de não ser minha intenção dar uma opinião sobre propostas de impostos ou de despesa, quero sublinhar a importância de melhorar o ritmo de crescimento a longo prazo e de elevar o nível de vida dos americanos através de políticas que visem fazer avançar a produtividade", declarou Yellen, que foi criticada por Trump durante a campanha eleitoral para as presidenciais.

A presidente da Fed, cujo mandato acaba dentro de um ano, lembrou os progressos feitos com a administração do Presidente Barack Obama, desde a crise financeira de 2008 e apontou que desde 2010 "foram criados perto de 16 milhões de empregos". Yellen manifestou, no entanto, "desalento por a taxa de desemprego das minorias" (negros e hispânicos) "continuar significativamente mais alta" do que a do resto da população.

Sobre a situação da economia, a líder do banco central disse que os gastos dos consumidores, um dos principais fatores de crescimento da primeira economia mundial, têm progredido "solidamente" e que a "confiança das empresas melhorou consideravelmente nos últimos meses".

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