"Ainda que houvesse [um 'swap' especulativo] e no meu conhecimento não há, o risco era do parceiro privado. O parceiro público não pagaria nem mais um cêntimo caso houvesse 'swap' especulativo" (contratos de financiamento considerados problemáticos), disse Sérgio Monteiro, na última audição da comissão parlamentar de inquérito das Parcerias Público-Privadas (PPP), em resposta ao deputado comunista, Bruno Dias.
Além disso, Sérgio Monteiro frisou que "a contratação dos 'swap' é feita pela concessionário e não pelo Estado" e avançou que os relatórios efectuados não identificaram "'swaps' exóticos".
O responsável explicou que os contratos 'swap' (não problemáticos) constituem a fixação de meras taxas de juro, em que estas mantêm-se independentemente de a taxa subir ou descer.
Já o deputado socialista Manuel Seabra tinha questionado Sérgio Monteiro sobre quanto cobrou o Caixa Banco de Investimento (entidade financiadora de PPP) em 'swaps' em empresas, de uma maneira geral, em 2011.
"A Caixa BI responderá com gosto à sua questão, só lá estive um mês e sete dias", frisou o responsável, que foi director de 'project finance' daquele banco, tendo nessas funções sido responsável pela concepção do financiamento da alta velocidade.