Teimosia iraquiana pode travar corte de produção na OPEP
O acordo quase caiu nos últimos meses devido ao Irão, mas agora parece vir do Iraque o principal obstáculo ao entendimento formal.
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Economia Matérias-Primas
A aproximação foi anunciada como praticamente concluída, a Arábia Saudita cantou vitória, o Irão mostrou otimismo e até os mercados fizeram disparar o petróleo, mas cerca de um mês depois da reunião informal na Argélia, o acordo para cortar a produção de crude na OPEP poderá estar prestes a cair por terra.
De acordo com a Reuters, o Iraque é o grande culpado das dúvidas recentes, devido ao inesperado pedido para se juntar ao Irão, Nigéria e Líbia na lista de membros da OPEP isentos do corte de produção. O ministro iraquiano do petróleo queixa-se dos efeitos das várias guerras dos últimos anos no sector do petróleo e garante que até que seja recuperada a quota de mercado "roubada por outros países", o Iraque não apoiará o acordo.
O governo iraquiano diz que a produção atual é inferior a 5 milhões de barris por dia, um valor que "estaria próximo dos 9 milhões se não fossem as guerras".
Uma subida de produção desta magnitude seria totalmente impensável nos termos do entendimento, que visa reduzir a oferta de petróleo da OPEP em cerca de 500 mil a um milhão de barris por dia até ao final do próximo ano.
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