'Imposto Mortágua' é uma "espécie de TSU de António Costa"
Luís Marques Mendes comparou a intenção do Governo de taxar o património imobiliário de elevado valor com a Taxa Social Única aplicada por Pedro Passos Coelho em 2012.
© Global Imagens
Economia Marques Mendes
O chamado ‘Imposto Mortágua’, como ficou conhecida a intenção de aplicar uma taxa ao património imobiliário de valor elevado, foi um “enorme tiro no pé”.
Quem o diz é Luís Marques Mendes que, no seu comentário semanal na antena da SIC, foi ainda mais longe ao dizer que “este imposto é uma espécie de TSU de António Costa”.
O comentador explicou que a sua opinião é baseada no “choque que, à semelhança da TSU, gerou na sociedade, na sociedade, nos eleitores socialistas, dentro do Bloco e no PCP, que ficou incomodado”.
Mas não só. A parecença à TSU, refere ainda Marques Mendes, passa também pelo facto de ter “obrigado a um recuo”.
“Este imposto irá eventualmente por diante porque o Governo já não tem coragem de o retirar por completo para não ficar mal na fotografia. Mas vai ficar reduzido ao mínimo dos mínimos. E com isto ficam com a fama sem ter o proveito”
Esta fama, aprofundou, é a fama de “ir a reboque do Bloco e de ‘agredir’ investidores”.
Por tudo isto, Luís Marques Mendes considera esta uma “polémica estúpida” que “tal como a TSU, também este imposto vai deixar sequelas. O PSD perdeu, em 2012, eleitores que nunca mais na vida recuperou e Costa vai perder eleitores e investidores que precisamos em Portugal”.
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