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Lisboa a cair quase 2% com Sonae e Navigator a liderarem as perdas
O principal índice da bolsa portuguesa, o PSI20, estava hoje em baixa, com as ações da Sonae SGPS, Navigator e Sonae Capital a liderarem as perdas, ao caírem mais de 3%.
© iStock
Economia Bolsas
Cerca das 9h20 em Lisboa, o PSI20 estava a descer 1,99% para 4.604,14 pontos, com 16 'papéis' a desvalorizarem-se, um a subir e um inalterado, depois de em 27 de junho ter terminado a sessão no mínimo de sempre de 4.260,13 pontos.
Os 'papéis' da Sonae SGPS, Navigator e Sonae Capital estavam a cair 3,65% para 0,686 euros, 3,53% para 2,846 euros e 3,02% para 0,674 euros, respetivamente.
Outras seis ações estavam a cair mais de 2% e no outro extremo, as ações da Pharol eram as únicas que estavam a subir, designadamente 3,46% para 0,239 euros, o valor máximo dos últimos seis meses registado pela primeira vez em 06 de setembro.
Na Europa, as principais bolsas estavam hoje de manhã em forte baixa, com os investidores a temerem uma subida das taxas de juro pela Reserva Federal dos Estados Unidos (Fed).
Segundo analistas citados pela Efe, as bolsas abriram em baixa depois do presidente da Fed de Boston, Eric Rosengren, ter afirmado durante o fim de semana que o banco central norte-americano enfrenta riscos crescentes se espera demasiadamente antes de decidir uma subida dos juros.
O temor de uma subida das taxas de juro nos Estados Unidos já provocou que as bolsas de Wall Street tenham terminado em forte baixa na sexta-feira.
Em Nova Iorque, a bolsa de Wall Street terminou em baixa na sexta-feira, com o Dow Jones a cair 2,13% para 18.085,45 pontos, depois de ter subido em 15 de agosto até aos 18.636,05 pontos, o nível máximo desde que foi criado.
Esta tendência negativa já se contagiou hoje na Ásia, onde o índice Nikkei de Tóquio perdeu 1,73%.
A descida do preço do barril de petróleo Brent, para entrega em novembro, hoje na abertura para 47,31 dólares no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, menos 1,45% do que no encerramento da sessão anterior, no dia que a Organização de Países Exportadores de Petróleo (OPEP) publica o relatório mensal sobre a oferta e procura de petróleo, também contribuiu para a evolução do mercado.
As tensões do mercado também se transferiram para o mercado da dívida pública, no qual se regista uma subida generalizada dos juros em todos os prazos, tendo os da dívida da Alemanha a dez anos passado para nível positivo, designadamente 0,029%, depois de se terem mantido negativos desde 15 de julho.
A nível cambial, o euro abriu em alta no mercado de divisas de Frankfurt, a subir para 1,1243 dólares, contra 1,1213 na sexta-feira.
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