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Parpública regressa ao lucros com saída da TAP

A Parpública encerrou o primeiro semestre com um lucro de 31,9 milhões de euros, depois do prejuízo de 44,8 milhões do período homólogo, um resultado "significativamente" influenciado pela saída da TAP do perímetro de consolidação, foi hoje anunciado.

Parpública regressa ao lucros com saída da TAP
Notícias ao Minuto

17:40 - 31/08/16 por Lusa

Economia Resultados

"Se é certo que a generalidade das empresas do Grupo apresentou um melhor desempenho económico no semestre em análise, a comparação com o semestre homólogo em termos de resultados é significativamente influenciada pela saída do perímetro de consolidação do Grupo TAP, tanto mais que este havia registado no 1.º semestre de 2015 um prejuízo superior a 140 milhões de euros", lê-se no relatório e contas divulgado hoje pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

No plano operacional, a Parpública destaca a "expressiva redução do nível dos rendimentos e dos gastos que é justificada pela saída do Grupo TAP, que representava a principal fatia do volume de negócios", e, "embora com expressão mais reduzida, da saída da EGF do universo do Grupo AdP [Águas de Portugal]".

Se estas entidades tinham gerado no primeiro semestre de 2015 um volume de negócios de quase 1,3 mil milhões de euros, representando 70% do valor consolidado do Grupo Parpública, no atual perfil do Grupo o segmento das águas passa a ser "o principal responsável" pelo seu volume de negócios.

No final do primeiro semestre deste ano, o EBITDA (resultados antes de impostos, juros, amortizações e depreciações) consolidado do Grupo Parpública tinha recuado 10,5%, para 286,3 milhões de euros, tendo o volume de negócios recuado de 1,8 mil milhões de euros para 494 milhões de euros e os rendimentos e ganhos operacionais caído 71%, para 577,97 milhões de euros.

"Apesar da muito expressiva redução do volume de negócios do Grupo, e em menor dimensão do EBITDA consolidado, no final do 1.º semestre de 2016 o resultado operacional é superior ao do período homólogo, o que evidencia os desequilíbrios do desempenho económico do Grupo TAP que vinham sendo incorporados nas contas do Grupo Parpública", refere a empresa.

Contudo, acrescenta, "esta melhoria reflete também um melhor desempenho da 'holding', ao passo que as participadas que prosseguem as atividades operativas do Grupo, no seu conjunto, apresentam um resultado operacional em linha, embora ligeiramente inferior, ao do semestre homólogo".

No que se refere aos custos financeiros, houve uma redução de 23% do valor suportado com juros (-36,8 milhões de euros), mais uma vez refletindo a não consolidação dos juros suportados pelo Grupo TAP (20,8 milhões de euros no 1.º semestre de 2015), "mas também uma generalizada diminuição dos juros suportados pelas várias empresas do Grupo, beneficiando de condições mais favoráveis já que o endividamento consolidado se manteve praticamente inalterado".

No final de junho, a dívida consolidada mantinha-se nos 6.357 milhões de euros, com os segmentos de atividade em que a dívida financeira assume maior peso a continuarem a ser, para além da 'holding', as águas e a gestão imobiliária.

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