Leilão de dívida: Portugal conseguiu arrecadar 1.300 milhões de euros
Leilão obteve mais financiamento do que o previsto.
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Economia Dívidas
Portugal foi hoje ao mercado para arrecadar até 1.000 milhões de euros através de dois leilões de Bilhetes de Tesouro, a três e 11 meses, conseguindo obter 1.300 milhões de euros, portanto, mais financiamento do que o previsto.
O leilão de dívida levado a cabo pela Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP) a curto prazo obteve um juro negativo a três meses e próximo de zero a 11 meses.
Os dois leilões das linhas de Bilhetes de Tesouro (BT) realizaram-se esta quarta-feira pelas 10:30 e tinham maturidades em 18 de novembro de 2016 e 21 de julho de 2017, com um montante indicativo global entre 750 milhões de euros e 1.000 milhões de euros.
A procura atingiu 2.078 milhões de euros, 2,31 vezes o montante colocado.
Em relação aos BT a três meses, o IGCP colocou 400 milhões de euros a uma taxa de juro média negativa de -0,108%, também inferior à de 0,075%, verificada no anterior leilão comparável de 15 de junho.
A taxa média dos BT a três meses já tinha sido negativa, designadamente -0,004% no leilão desta maturidade em 22 de abril último.
O total de propostas dos investidores para esta maturidade atingiu 785 milhões de euros, mais de 1,96 vezes o montante colocado.
Esta é a segunda ida ao mercado para financiamento a curto prazo do IGCP neste terceiro trimestre, sendo que a agência liderada por Cristina Casalinho ainda prevê realizar mais dois leilões de BT a 21 de setembro, a seis e 12 meses, com um montante indicativo entre 1.500 e 1.750 milhões de euros.
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