Lisboa em baixa com CTT a cair mais de 8% para mínimo de 12 meses
O principal índice da bolsa portuguesa, o PSI20, estava hoje em baixa, com as ações dos CTT a liderarem as perdas, a caírem 8,19% para 6,711 euros, um mínimo dos últimos 12 meses.
© CTT
Economia Bolsas
Cerca das 9h25 em Lisboa, o PSI20 estava a cair 0,21% para 4.659,05 pontos, com 11 'papéis' a valorizarem-se, seis a seis a descerem e um inalterado, depois de em 27 de junho ter terminado a sessão no mínimo de sempre de 4.260,13 pontos.
Os CTT -- Correios de Portugal anunciaram na quinta-feira que obtiveram um lucro de 31,7 milhões de euros no primeiro semestre, menos 19,1% do que nos primeiros seis meses do ano passado.
Para esta queda do resultado contribuiu o lançamento do Banco CTT, referindo a informação enviada à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) que sem esse efeito o resultado líquido teria sido de 41,8 milhões de euros, mais 0,2% em termos homólogos.
O banco dos CTT abriu as portas em meados de março, tendo no final de junho 66 agências e 20 mil contas, com os depósitos de clientes a atingirem mais de 50 milhões de euros.
Os CTT afirmam encarar este ano "com fortes expectativas de cumprir a estratégia definida".
No entanto, referem que "a queda na procura de correio continuará a ser afetada pela tendência estrutural de substituição eletrónica, mas também por fatores macroeconómicos, facto que justificou a boa performance nos segundo trimestre de 2016 pela aceleração do consumo privado, devendo continuar próximo da tendência natural de longo prazo".
Além das ações dos CTT, as da Pharol e da Mota-Engil eram outras das que maiores decréscimos registavam hoje, estando a cair 4,07% para 0,165 euros e 2,02% para 1,70 euros.
No outro extremo, a Corticeira Amorim estava a subir 1,71% para 7,903 euros.
Na Europa, as principais bolsas estavam hoje de manhã em alta, depois do Banco de Inglaterra ter descido a taxa diretora na quinta-feira e à espera dos dados do desemprego de julho nos Estados Unidos.
O Banco de Inglaterra desceu a taxa de juro para o mínimo de sempre de 0,25% e aumentou os estímulos à economia para responder à vitória do 'Brexit' no referendo de 23 de junho sobre a permanência ou não do Reino Unido na União Europeia (UE).
Na quinta-feira na sequência da reunião sobre política monetária, o banco central britânico também reviu em forte baixa os crescimento económico do país para 2017.
Esta redução da taxa de juro para o nível mais baixo da história de 322 anos do banco central britânico foi a primeira desde março de 2009, quando a instituição a baixou para o valor atual de 0,50% e lançou o programa de compra de dívida (Quantitative Easing, QE) para estimular a concessão de crédito durante a crise financeira global.
Hoje, os investidores aguardam a publicação dos dados do desemprego de julho nos Estados Unidos.
Em Nova Iorque, a bolsa de Wall Street terminou em baixa ligeira na quinta-feira, com o Dow Jones a cair, mas apenas 0,02%, para 18.352,05 pontos, depois de ter subido até ao máximo desde que foi criado, de 18.595,03 pontos, em 20 de julho último.
A nível cambial, o euro abriu em alta no mercado de divisas de Frankfurt, a cotar-se a 1,1139 dólares, contra 1,1138 na quinta-feira.
O barril de petróleo Brent, para entrega em setembro, abriu hoje em baixa, a cotar-se a 43,87 dólares no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, menos 0,81% do que no encerramento da sessão anterior.
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