Lucros da operadora de jogo Sands China caíram 39% no segundo trimestre
A Sands China, que explora uma das seis licenças de jogo em Macau, obteve lucros líquidos de 237 milhões de dólares (215,2 milhões de euros) no segundo trimestre, menos 39% face ao período homólogo de 2015.
© Lusa
Economia Macau
Segundo um relatório da empresa enviado hoje à bolsa de Hong Kong, a Sands China arrecadou receitas líquidas de 1,48 mil milhões de dólares (1,44 mil milhões de euros), ou seja, menos 16,4% comparativamente ao segundo trimestre de 2015.
A Sands opera atualmente quatro dos 36 casinos de Macau, incluindo o maior do mundo, o Venetian, e a 13 de setembro vai abrir um 'resort' integrado na cidade, o Parisian, que terá como atração uma réplica da torre Eiffel com metade do tamanho da original.
"O ambiente da operação em Macau continuou desafiante durante o trimestre, mas vemos sinais de estabilização, particularmente no mercado de massas", disse Sheldon Adelson, o presidente da Las Vegas Sands, empresa-mãe da Sands China.
Em termos globais, a empresa-mãe, que opera nos Estados Unidos, Macau e Singapura, registou lucros líquidos de 394,4 milhões de dólares (358,1 milhões de euros), menos 32,1%, face ao apurado entre abril e junho de 2015.
Já as receitas líquidas da Las Vegas Sands caíram 12,3% no segundo semestre, para 2,65 mil milhões de dólares (2,40 mil milhões de euros), em termos anuais homólogos.
As receitas do jogo em Macau, o motor da economia local, estão em queda desde junho de 2014.
Macau é o maior centro de jogo do mundo e a queda do setor tem sido associada à desaceleração da economia da China e à campanha anticorrupção lançada por Pequim, que parece ter afastado os grandes apostadores dos casinos da cidade.
O "jogo VIP", dos grandes apostadores, essencialmente chineses, tem vindo a cair, mas ainda representa mais de metade das receitas dos casinos de Macau.
Macau, uma região chinesa com administração especial, é o único local da China onde o jogo em casino é permitido.
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