Transavia espera crescer 30% para dois milhões de passageiros
A companhia aérea franco-alemã Transavia está a apostar em Portugal, mercado onde espera crescer 30% em 2016, face a 2015, para os dois milhões de passageiros, disse hoje a presidente da Transavia France, Nathalie Stubler.
© Transavia
Economia Aviação
"Portugal tem tido um desenvolvimento extremamente importante para a companhia [de baixo custo] ao nível de novas rotas", disse à agência Lusa a responsável pela Transavia France, lembrando que a transportadora prevê terminar 2016 com um crescimento de 30% no número de passageiros, para dois milhões.
A Transavia, companhia de baixo custo (sigla em inglês 'low-cost') que resultou da fusão entre a KLM e a Air France, considera o aeroporto do Porto como "um dos mais importantes de toda a rede" e neste deposita "grandes esperanças" de crescimento.
"O Porto é o único aeroporto onde mantemos uma rota doméstica em toda a rede da Transvia [Porto -- Funchal - Porto]", disse a gestora, sem se esquecer de referir que a companhia aérea Transavia voa a partir do aeroporto do Funchal para Paris (Orly), Lyon, Amesterdão (Schiphol) e Nantes.
Nathalie Stubler, que ocupa também o cargo de presidente executiva da Transavia France, falou ainda de Portugal como um "bom destino turístico", destacando Faro, na região do Algarve, e a Madeira.
"Entre janeiro e maio deste ano, o tráfego de passageiros [de e para Portugal] aumentou 28%. Este valor está praticamente em linha com o nosso objetivo de crescimento [de 30%] para o final deste ano", salientou a responsável.
"Estamos muito satisfeitos. Portugal é um país que está a alargar a sua atividade para a Holanda, Alemanha e França", disse à Lusa, acrescentando que, no caso do Porto, "há também um mercado local que se está a expandir".
Nathalie Stubler mencionou as ligações históricas e culturais entre Portugal e a França, que levam a que as pessoas se liguem e, vão, por exemplo, no caso dos portugueses, apoiar o Campeonato Europeu de Futebol ou mesmo passar férias em França.
A gestora destacou ainda o papel da companhia no segmento dos empresários (corporate, na sigla em inglês), que assim podem deslocar-se mais facilmente para realizarem os seus negócios.
Questionada pela Lusa sobre as taxas nos aeroportos, Nathalie Stubler disse que "todos gostariam que fossem um pouco mais baixas".
No entanto, realçou o facto de a Transavia ter sido "muito bem acolhida" pelas equipas em Portugal, seja na interação com os aeroportos, na assistência em terra aos passageiros ('handling'), e na troca de informação entre a companhia e as agências de turismo que ajudam a promover as regiões de turismo no país e, com isso, ajudam a empresa no transporte de turistas para essas regiões.
Na França, onde tem a sua sede, a Transavia emprega 150 pessoas de um total de 700, mas em Portugal não tem funcionários, apoiando-se no 'handling' e nas companhias de assistência local e equipas da Air France KLM.
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