"Foi um erro não se ter discutido racionalmente a TSU"
O conselheiro de Estado, Vítor Bento, advoga, numa entrevista à Rádio Renascença, que foi "um erro não se ter discutido racionalmente a Taxa Social Única (TSU)”, visto que, “era uma forma de embaratecer os custos nacionais e a produção nacional, criando um estímulo adicional nas exportações”.
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Economia Conselheiros
Numa entrevista à Renascença, o conselheiro de Estado, Vítor Bento, destaca que “não chega ter as exportações a crescer 5% porque o peso da procura interna no Produto Interno Bruto (PIB) é muito grande. Daí que tenha sido um erro não se ter discutido racionalmente a Taxa Social Única (TSU)”, visto que, “era uma forma de embaratecer os custos nacionais e a produção nacional, criando um estímulo adicional nas exportações”.
Sobre o futuro, o também presidente da SIBS (Sociedade Interbancária de Serviços) defende que “o desejável era que conseguíssemos que o País resistisse e progredisse, desejavelmente sem crise política, a não ser que haja perfilado no horizonte, e que hoje não vejo, uma alternativa de políticas, não alternativa política”.
Até porque, conclui Vítor Bento, “nós olhamos, por exemplo, para a Grécia, que teve três eleições e, tem a mesma política. Foram mudando os protagonistas mas a política é a mesma, as dificuldades são as mesmas, não houve nenhum milagre com as sucessivas eleições”, portanto “não creio que uma crise mude alguma coisa de essencial”.
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