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Sonae confiante num crescimento em 2016 superior ao de 2015

O presidente executivo da Sonae, Paulo Azevedo, afirmou hoje "com confiança" que o grupo crescerá este ano mais do que em 2015, aumentando o investimento na expansão do 'portfolio' de negócios e explorando "novas avenidas de crescimento".

Sonae confiante num crescimento em 2016 superior ao de 2015
Notícias ao Minuto

14:33 - 17/03/16 por Lusa

Economia Paulo Azevedo

"Passámos muitos anos com pouco dinheiro, a estudar as oportunidades de crescimento dos vários negócios. E portanto, apesar do nosso foco principal [ser] nas nossas posições chave, 2016 vai ser um ano onde vamos notar já mais crescimento dos projetos que temos referido nos últimos anos como [sendo] novas oportunidades e novas avenidas de crescimento", afirmou Paulo Azevedo durante a apresentação de resultados de 2015 do grupo da Maia.

De acordo com o presidente executivo da Sonae -- cargo que partilha com Ângelo Paupério -- o grupo está no "ponto" pretendido "em termos de situação de solidez financeira", quer ao nível da desalavancagem, quer da maturidade da dívida.

"Portanto, sentimos hoje uma estrutura forte para podermos ambicionar pensar o futuro", disse, admitindo como "natural" que o investimento do grupo "suba substancialmente" este ano.

Encarando 2016 com "um cenário macroeconómico relativamente benigno", apesar dos "riscos geopolíticos crescentes", a Sonae está "a contar com um crescimento razoável" e com um "quadro de alguma recuperação do consumo privado" na Península Ibérica, "sobretudo em Espanha", onde está "a ver os consumidores com mais confiança" do que em Portugal .

A exceção é o Brasil, onde Paulo Azevedo admite esperar "um período muito difícil", cujo impacto já sentiu em 2015, mas onde "felizmente" a "exposição total" da Sonae "não é muito grande".

"Estamos numa posição confortável para esperar pela solidez dos nossos centros [comerciais] e pelo facto de praticamente não termos dívida no Brasil", disse.

Para 2016 a Sonae antecipa "guerras interessantes" nos principais mercados onde atua, que "deverão continuar a ser muito competitivos", e propõe-se "manter o foco principal em reforçar as posições de liderança de mercado".

Na Sonae MC (retalho alimentar) a prioridade passa pela "aposta continuada na liderança de preço" e no "crescimento decisivo" da rede de lojas de conveniência e de 'e commerce', nomeadamente nas insígnias Continente Bom Dia, Meu Super, Well's e Note!.

"Temos defendido bem o espaço dos hipermercados, mas achamos que o espaço de expansão é dos supermercados e entrar no núcleo das cidades grandes e em cidades mais pequenas com o Continente Bom dia e o Meu Super são duas grandes oportunidades", referiu Paulo Azevedo.

Revelando que em 2016 será ainda feita, ao nível do retalho alimentar, uma aposta na melhoria da oferta na marca própria e nos perecíveis, Paulo Azevedo destacou também as potencialidades da área de 'health & wellness', onde o grupo tem "ambições de crescimento bastante além dos formatos e do âmbito geográfico" atuais.

"Além do grande crescimento da Well's, que passou de ser uma parafarmácia, num sentido relativamente restrito, para prestar um número muito alargado de serviços, estamos também a olhar para a área 'vida' no Continente e para novos projetos e ideias em Portugal e fora. Foi o resultado de uma reflexão grande sobre as tendências que estão mais próximas de nós - Portugal está um bocadinho atrás do mercado europeu em tudo o que tem a ver com alimentação orgânica - e estamos a preparar-nos para liderar nessa área", afirmou.

Já na Sonae SR (retalho especializado, onde a Sonae opera com insígnias como a Zippy, Sport Zone ou Worten), a estratégia para 2016 passa pelo "reforço das posições competitivas na ibéria" e pela "concretização de oportunidades de investimento com foco internacional", enquanto na Sonae RP ('retail properties'), concluído que está o programa de alienação da propriedade de ativos, o objetivo é canalizar o capital obtido para o "apoio ao crescimento mais acelerado do Continente, sobretudo das lojas de proximidade".

No que respeita à NOS, a Sonae afirma-se "muito focada em reforçar sua posição competitiva", ganhando quota através de novas ofertas "mais interessantes", e na área dos centros comerciais, a Sonae Sierra pretende manter o plano de "reciclagem de capital", vendendo posições em determinados ativos para apostar no desenvolvimento de novos projetos, nomeadamente na Roménia, Alemanha, Colômbia e Marrocos.

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