Num só dia, juntámos um quinto do dinheiro necessário este ano
À primeira tentativa, o Estado conseguiu construir reservas financeiras que aumentam a margem financeira para os próximos meses.
© Reuters
Economia Emissão
A estratégia de financiamento da Agência de Gestão de Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP) recebeu um empurrão decisivo dos investidores na primeira emissão de dívida de 2016. Na manhã de ontem, o Estado emitiu quatro mil milhões de euros em Obrigações do Tesouro a dez anos, num leilão classificado como “um sucesso” pelo Ministério das Finanças.
“É um sinal muito positivo da confiança dos mercados no país”, garantiu Mário Centeno em declarações aos jornalistas, salientando que a procura total foi de 12 mil milhões de euros. Apesar de ter vendidos os títulos de dívida a uma taxa superior à conseguida no último leilão de Obrigações a dez anos, o IGCP conseguiu que os juros médios ficassem abaixo de 3% e acumulou uma parte significativa do financiamento necessário para este ano.
O ajustamento orçamental mais lento proposto pelo Governo de iniciativa socialista obrigou o IGCP a rever em alta as necessidades de liquidez do Estado e o número de leilões. Os sinais da primeira emissão do ano foram animadores e permitiram ao Estado garantir mais de um quinto dos quase 19 mil milhões de euros essenciais para equilibrar os cofres públicos em 2016.
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