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Cortes no Novo Banco vão chegar aos salários da direção

Equipa de gestão liderada por Stock da Cunha vai ser obrigada a reduzir remuneração. Plano de ajustamento vai também significar a venda de vários ativos não-essenciais.

Cortes no Novo Banco vão chegar aos salários da direção
Notícias ao Minuto

08:04 - 29/09/15 por Notícias Ao Minuto

Economia Reestruturação

O adiamento da venda do Novo Banco não vai pesar apenas nos cofres do Fundo de Resolução. Tendo em conta as regras europeias para os bancos de transição, os líderes nomeados pelo Banco de Portugal vão ser obrigados a reduzir os salários anuais, por já ter passado um ano da data de intervenção pública.

As limitações da Comissão Europeia servem como motivação extra para vender o Novo Banco o mais rapidamente possível, enquadrando-se no plano de reestruturação anunciado pelo regulador financeiro português após o falhanço do primeiro concurso de privatização. Segundo o Jornal de Negócios, Stock da Cunha vai reduzir o vencimento de 400 mil para 320 mil euros brutos por ano, enquanto os restantes administradores vão descer dos 300 mil para os 240 mil euros anuais.

Para além da redução dos salários dos gestores, o Novo Banco está já a preparar mais alguns passos rumo ao ajustamento anunciado. De forma a atrair mais interessados, que façam ofertas mais aliciantes pelo ‘banco bom’ do antigo BES, a equipa de Stock da Cunha já está a preparar a venda de alguns ativos.

O Diário Económico garante que o Novo Banco pediu a ajuda do Haitong Bank, antigo BESI, para vender a participação de 40% detida na Ascendi, avaliada em cerca de 130 milhões d eeuros. Até ao final do ano o banco quer sair da construtora, podendo chegar a acordo com o grupo francês Ardian, que já detém participações em cinco concessões rodoviárias da empresa portuguesa.

Além da Ascendi, o Novo Banco está também a pensar vender a posição minoritária na concessionária de portos Tertir. O banco de transição do antigo BES revelou no mais recente relatório e contas que detém um total de 3,4 mil milhões de euros em ativos não-essenciais, abrindo a porta à venda de participações durante o processo de reajustamento.

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