Portucel nega 'dumping' apesar da condenação nos EUA
Empresa portuguesa rejeita conclusões preliminares do Departamento de Comércio. Fabricante de papel continua a garantir a própria inocência.
© Reuters
Economia Investigação
A Portucel sofreu um revés no processo de investigação de que está a ser alvo nos Estados Unidos. A empresa nacional foi condenada por vender papel com margens demasiado baixas, comprometendo a concorrência justa no mercado norte-americano.
As conclusões preliminares do processo levaram o Departamento de Comércio a decretar uma margem de venda mínima provisória de 29,53%, que será aplicada nos próximos quatro meses.
Em comunicado enviado à CMVM, a empresa portuguesa fala numa decisão baseada em “deduções” das autoridades norte-americanas, “usadas em substituição de determinadas informações que entendeu estarem em falta na informação providenciada pela Portucel”.
“A margem das importações do papel da Portucel é a mais baixa de todas as aplicadas aos diversos países visados no processo”, garante a fabricante de papel, antes de deixar uma garantia: “A Sociedade não concorda com esta abordagem e está já a providenciar as devidas explicações ao Departamento de Comércio, demonstrando a sua razão”.
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