"Parece que afinal não é assim tão difícil dar a volta à TAP"
Miguel Sousa Tavares comentou, esta segunda-feira no Jornal da Noite da SIC, os últimos desenvolvimentos no processo de privatização da TAP.
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Economia Comentadores
O consórcio Gateway, composto por David Neeleman (Azul) e Humberto Pedrosa (Barraqueiro) foi o escolhido pelo Governo para comprar a TAP.
Esta escolha deixa Miguel Sousa Tavares satisfeito, pois o escritor considera “preferível Neeleman a Efromovich, seja pela reputação como pela estratégia operacional”.
No entanto, o jornalista volta a questionar a necessidade de privatização da companhia aérea nacional.
“Parece que afinal não é tão difícil dar a volta à TAP. Com cerca de 300 milhões, com uma parceria do governo brasileiro e uma renegociação da dívida consegue-se dar a volta à coisa”, apontou, assumindo: “Nunca me convenci que era necessária e continuo a achar que há riscos”.
O comentador teceu ainda algumas críticas ao Executivo depois de o secretário de Estado dos Transportes ter dito que só serão divulgados mais pormenores do processo de privatização depois de assinado o contrato de compra e venda.
“Não é maneira de fazer a discussão e não é recomendável para um Governo que passa a vida a dizer que a oposição não chega a nenhum acordo com ele. No mínimo [o que se deve fazer] para calar as críticas é mostrar o que se negoceia”, explicou.
E o facto de só mais tarde serem divulgados novos pormenores deixa algumas questões pertinentes no ar: “Vai o Governo subsidiar os preços dos voos para as ilhas? Vai a TAP manter os voos políticos que custam dinheiro ao Governo?”, questionou Sousa Tavares.
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