Fábricas de componentes automóveis de Alenquer pedem ajuda ao Governo

A Câmara de Alenquer e duas fábricas de componentes de automóveis do Carregado, afetadas por um incêndio, reúnem-se na sexta-feira com o ministro da Economia para pedir acesso a fundos comunitários, sob pena de ficarem comprometidos investimentos já previstos.

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Lusa
16/04/2015 16:50 ‧ 16/04/2015 por Lusa

Economia

Incêndios

Após uma reunião com as empresas Dura Automotive Portugal e Caetano Coatings, na sequência do incêndio ocorrido a 03 de março nas fábricas que têm no Carregado, o presidente da Câmara de Alenquer, Pedro Folgado, disse à agência Lusa que "podem estar em risco investimentos previstos para 2016" no complexo industrial.

Nesse sentido, e como a recuperação dos danos causados pelo incêndio pode adiar esses investimentos, autarca e empresários vão pedir ao ministro a garantia de acesso tanto aos atuais como aos novos fundos comunitários.

Pedro Folgado sublinhou que os investimentos estão previstos no quadro das perspetivas de negócio a desenvolver com parceiros nacionais e internacionais do setor.

No complexo industrial do Carregado, estão localizadas quatro fábricas de componentes para automóveis que empregam 671 operários, sendo o maior empregador do concelho.

Trata-se do maior cluster europeu de produção de barras de tejadilho e processos agregados de tratamento de superfícies, abastecendo 25 fábricas de automóveis e mais de 60% do mercado europeu, sublinhou o autarca.

O presidente da Câmara vai também propor a Pires de Lima um projeto que atraia mais indústrias do setor da metalomecânica e dos componentes automóveis ao complexo do Carregado, em articulação com incentivos à fixação de empresas no concelho pelo município, entre as quais a cedência de imóveis.

A autarquia quer criar um polo tecnológico que, além do fabrico industrial, desenvolva projetos em colaboração com universidades e centros de investigação.

Pedro Folgado quer saber também o ponto de situação de investimentos prometidos pelo Governo na melhoria do atual terminal do porto de Lisboa, na criação de um corredor rodoviário no IC2, entre o Carregado e Venda das Raparigas, e na permissão do transporte de contentores pela Linha Ferroviária do Norte, a partir do Carregado.

As fábricas Dura Automotive e Caetano Coatings garantiram os postos de trabalho e já retomaram a produção, servindo-se de soluções alternativas para assegurar as encomendas que têm, nomeadamente com a Autoeuropa.

O incêndio terá causado prejuízos da ordem de sete milhões de euros, segundo estimativas da altura.

Esta foi a segunda vez em seis meses que a fábrica da Dura Automotive foi atingida por um fogo.

 

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