Rui Silveira diz que "grande maioria" dos administradores não praticou gestão ruinosa
O ex-administrador do Banco Espírito Santo (BES), Rui Silveira, assegurou hoje no parlamento que a grande maioria dos antigos membros executivos do banco são "totalmente alheios" à prática de atos de gestão gravemente lesivos para o BES.
© Lusa
Economia Inquérito BES
Segundo o responsável, que não avançou com nomes, estes responsáveis "só tiveram conhecimento" da prática de atos irregulares nos dias 15 de julho de 2014 (quando foram conhecidas as cartas de conforto a favor de entidades venezuelanas) e 21 de julho de 2014 (que se soube da emissão de obrigações).
Rui Silveira garantiu que quando tiveram conhecimento destes factos, comunicaram-nos "de imediato ao Banco de Portugal (BdP)".
E reforçou: "Atos que, pela forma e circunstâncias em que foram praticados, era impossível detetar, conforme reafirmado quer pelo auditor externo, dr. Sikander Sattar [KPMG Portugal], quer pelos auditores do BdP em função permanente no BES".
Ainda assim, o responsável concluiu que "no âmbito do GES e do BES ocorreram situações lesivas dos interesses do banco, cuja responsabilidade deverá ser apurada pelos órgãos jurisdicionais para tanto competentes".
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