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Facturas emitidas manualmente contra "radicalismo" do Governo

No dia em que a reforma do regime de facturação entrou em vigor, com a garantia do Ministério das Finanças de que não haverá “excepções", João Vieira Lopes, presidente da CCP, considera que “não tem sentido este radicalismo da posição do Governo, que mais uma vez se coloca na posição de todo o detentor da verdade e que todo o tecido empresarial é um bando de pessoas que querem fugir ao Fisco”.

Facturas emitidas manualmente contra "radicalismo" do Governo
Notícias ao Minuto

10:23 - 02/01/13 por Lusa

Economia Comerciantes

Os comerciantes queixaram-se das dificuldades que estão a ter em actualizar ou modificar os seus sistemas de pagamento em tempo útil, para que, a partir de 1 de Janeiro, pudessem cumprir as novas regras, que obrigam à emissão de facturas por cada compra efectuada.

No seguimento, a CCP pediu ao Ministério das Finanças tolerância para os comerciantes que comprovassem terem feito a encomenda dos novos equipamentos até 31 de Dezembro, evitando penalizações.

Mas, "por parte do ministério das Finanças não houve qualquer resposta. Inclusivamente houve declarações públicas no sentido habitual de pura e simplesmente não ligar às preocupações das empresas", afirma Vieira Lopes, acrescentando que muitos empresários serão forçados a emitir facturas manualmente.

"O que sucede é que como existe associado a este sistema uma obrigatoriedade de comunicação em termos informáticos, independentemente das máquinas, as pessoas têm que testar o sistema, que não é neste momento claro. Prevemos que vá haver problemas técnicos nos primeiros meses com o sistema informático", avisa o presidente da CCP, sublinhado que as dificuldades iniciais deveriam bastar para justificar uma maior tolerância por parte do executivo.

A CCP não tem um número exacto de quantas empresas suas associadas estão afectadas pelo problema de fornecimento das novas máquinas registadoras, mas garante que são milhares.

A confederação admite que alguns lojistas possam ter decidido encerrar "pela complicação desta burocracia e pela falta de rentabilidade do negócio", mas esse não será o cenário maioritário, nem sequer na hipótese de um encerramento temporário.

"Neste momento não temos nota de operadores que tenham suspendido a actividade, até porque a maioria, se suspender a actividade, fecha, porque as vendas já estão tão fracas que não o podem fazer. A maior parte vai correr o risco e veremos se vai existir bom senso por parte do ministério das Finanças", concluiu.

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