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Investimentos no setor financeiro são principais riscos das seguradoras

As perspetivas de evolução da situação macroeconómica e a concentração de investimentos no setor financeiro são os principais riscos para o setor segurador, indica o Instituto de Seguros de Portugal, num estudo hoje divulgado.

Investimentos no setor financeiro são principais riscos das seguradoras
Notícias ao Minuto

19:00 - 11/12/14 por Lusa

Economia ISP

De acordo com o estudo "Análise de Riscos do Setor Segurador e dos Fundos de Pensões", relativo ao primeiro semestre de 2014, as empresas do setor devem estar atentas aos riscos macroeconómicos, nomeadamente às perspetivas de crescimento reduzido apesar dos sinais de retoma económica, e aos níveis elevados de desemprego e de endividamento.

"Não obstante alguma melhoria dos indicadores, as expectativas de evolução futura permanecem incertas e vulneráveis a choques externos", alerta o presidente do ISP, José Figueiredo Almaça, numa nota de abertura do documento de 84 páginas.

Além da macroeconomia, o estudo alerta para "os riscos associados à concentração dos investimentos em ativos do setor financeiro nacional, maioritariamente ao nível do próprio grupo económico, e em dívida pública".

No que respeita à concentração de investimentos no setor financeiro, que acontece especialmente no setor bancário, o presidente do ISP lembra que os resultados do Estudo de Impacto Quantitativo Nacional e do teste de 'stress' europeu demonstram o "elevado peso do risco de concentração para o setor segurador nacional, sendo necessário proceder à diversificação das carteiras" antes que entre em vigor o novo regime de solvência.

Já quanto à dívida pública, apesar de estar isenta de risco de crédito, "importa manter a sua exposição relativa em níveis adequados e ter em conta que persistem incertezas acerca da manutenção deste tratamento prudencial para este tipo de exposições", acrescenta o mesmo responsável.

A análise hoje divulgada indica também que os níveis de solvência das empresas de seguros mostraram ser "confortáveis", apesar de "algumas fragilidades" encontradas através do estudo de impacto quantitativo nacional "que importa acompanhar e corrigir". Quanto aos fundos de pensões, os níveis de financiamento mantiveram-se "estáveis".

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