Na conferência de imprensa de apresentação dos resultados da empresa até setembro, Manuel Ferreira de Oliveira explicou que "está neste momento um documento nas mãos do Governo português", recusando adiantar mais pormenores sobre as negociações em curso.
"Está em fase avançada de análise para saber se decidimos ou não perfurar no Alentejo. Há um contexto que não posso partilhar convosco em que podemos perfurar o 'deep shore' [águas profundas] português", declarou.
Ferreira de Oliveira adiantou que, a avançar, a Galp deve começar a mobilizar a tecnologia para o efeito ao longo de 2015 para iniciar em 2016.
O responsável reafirmou hoje que a Galp não pretende avançar sozinha, preferindo partilhar o risco "demasiado elevado" com outro investidor.
Em fevereiro, Ferreira de Oliveira disse que a Galp estava à "procura de parceiros", estando a decorrer o processo de seleção, depois de, em novembro de 2013, a Petrobras, que era parceira da Galp na prospeção de petróleo em águas profundas em Peniche e no Alentejo, ter anunciado o encerramento das atividades em Portugal.
Em Peniche, a Repsol substituiu a Petrobras no consórcio.