Banco Popular da China mantém taxa de referência dos juros nos 3%

O Banco Popular da China (BPC, banco central) anunciou hoje que manterá a taxa de juro de referência em 3%, pelo quarto mês consecutivo, atendendo assim às expectativas dos analistas, que não esperavam alterações.

China's central bank announces new financial policies

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Lusa
20/08/2025 06:15 ‧ há 2 horas por Lusa

Economia

China

Na atualização mensal divulgada no portal oficial na internet, a instituição indicou que a taxa de referência para créditos (LPR, em inglês) a um ano se manterá no nível mencionado por, pelo menos, mais um mês.

 

O indicador, estabelecido como referência para as taxas de juro em 2019, serve para fixar o preço dos novos créditos - geralmente para empresas - e dos créditos com juros variáveis, pendentes de reembolso.

O cálculo é feito a partir das contribuições para os preços de uma série de bancos - que inclui pequenos credores que tendem a ter custos de financiamento mais elevados e maior exposição ao mal parado - e tem como objetivo reduzir os custos do endividamento e apoiar a "economia real".

O banco central também indicou hoje que a LPR a 5 anos ou mais - referência para empréstimos hipotecários - continuará em 3,5 %, também em linha com as previsões dos especialistas.

A última redução das taxas na China data de maio último, quando a instituição realizou um corte de 10 pontos base: para a LPR a um ano, de 3,1% para 3%, e para a de 5 anos ou mais, de 3,6% para 3,5%.

A decisão era esperada pelos analistas, em face à conjuntura para a segunda economia do mundo, que pode decidir cortes adicionais ao longo do resto do ano.

Além da incerteza causada pelas disputas comerciais com os Estados Unidos, a baixa procura nacional e internacional, aliada aos riscos de deflação, estímulos insuficientes, uma crise imobiliária prolongada ou falta de confiança dos consumidores e setor privado são algumas das causas apontadas pelos analistas para explicar uma recuperação menos brilhante do que o esperado da economia chinesa, após os anos de "covid zero".

Leia Também: China saúda "dinâmica positiva" das relações com a Índia

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