Cerca das 08h30 em Lisboa, o EuroStoxx 600 estava a ganhar 0,39% para 551,08 pontos.
Entre as principais bolsas europeias, apenas Londres recuava, 0,03%, enquanto Frankfurt subia 0,55%, Paris 0,97%, Madrid 0,04% e Milão 0,48%.
Já a bolsa de Lisboa mantinha a tendência da abertura e, pelas 08:30, o principal índice, o PSI, subia 0,18% para 7.374,26 pontos.
Na abertura da sessão, o euro desvalorizava-se 0,1% em relação ao dólar e estava a ser negociado a 1,127 dólares.
Na Ásia, o principal índice da Bolsa de Tóquio, o Nikkei, subiu hoje 1,88%, devido à boa receção do bloqueio judicial parcial da política tarifária dos Estados Unidos, que despertou a esperança de que as novas taxas possam ter um impacto limitado na economia mundial.
No encerramento da sessão, as duas principais bolsas da China continental - Xangai e Shenzhen - registaram subidas de 0,7% e 1,24%, respetivamente, enquanto o índice de referência da Bolsa de Hong Kong, o Hang Seng, a poucos minutos do encerramento subia 1,21%.
Wall Street fechou na quarta-feira com seus indicadores no vermelho: O Dow Jones Industrials perdeu 0,58%, o seletivo S&P 500 caiu 0,56% e o tecnológico Nasdaq recuou 0,51%.
A Bolsa de Nova Iorque encerrou antes de serem conhecidos os resultados da tecnológica Nvidia, que anunciou um lucro de 18.775 milhões de dólares no primeiro trimestre do seu ano fiscal, um aumento de 26% face ao ano anterior, mas registou custos de 4.500 milhões de dólares devido ao impacto da licença exigida pelos EUA para exportar para a China.
Entretanto, o Tribunal de Comércio Internacional dos EUA decidiu bloquear grande parte da política tarifária de Donald Trump, considerando que o Presidente norte-americano excede os seus poderes ao impor esse tipo de impostos.
Por sua vez, Elon Musk disse estar "dececionado" com o megaprojeto fiscal e orçamental impulsionado por Trump, porque aumenta o défice e dispara a despesa pública, o que "prejudica" o seu trabalho como consultor do Governo para aumentar a eficiência e reduzir o desperdício.
No que diz respeito às matérias-primas, o ouro descia 0,15%, com o preço da onça a situar-se abaixo dos 3.300 dólares, nos 3.282 dólares.
Já o preço do petróleo subia mais de 1,50% devido às preocupações com o abastecimento, depois de a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados (OPEP+) ter confirmado na quarta-feira que manterá em vigor até ao final de 2026 os cortes na sua oferta de petróleo bruto, que totalizam 3,6 milhões de barris por dia (mbd).
O Brent, referência na Europa, avançava 1,65%, para 65,38 dólares por barril, enquanto o West Texas Intermediate (WTI) subia 1,79%, para 62,94 dólares, antes da abertura oficial do mercado.
No mercado de dívida, a taxa de juro das obrigações alemãs a 10 anos subia para 2,579%.
A 'bitcoin', a criptomoeda mais conhecida e utilizada no mercado, valorizava 0,43% e situava-se em 107.790 dólares.
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