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Wall Street fecha em alta com Dow Jones a estabelecer um novo recorde

A bolsa nova-iorquina encerrou hoje em alta ligeira, mas suficiente para que um dos principais índices, o Dow Jones, encerrasse em níveis inéditos, graças ao anúncio da manutenção da taxa de juro em níveis mínimos nos EUA.

Wall Street fecha em alta com Dow Jones a estabelecer um novo recorde
Notícias ao Minuto

22:51 - 17/09/14 por Lusa

Economia Bolsas

Os resultados definitivos da sessão indicam que o Dow Jones ganhou 0,15% (24,88 pontos), para as 17.156,85 unidades, e o Nasdaq 0,21% (9,43), para as 4.562,19.

O índice alargado S&P 500 valorizou 0,13% (2,59), para os 2.001,57 pontos.

A evoluir em alta ligeira desde a abertura da sessão, os índices nova-iorquinos intensificaram a sua progressão depois da divulgação de um comunicado da Reserva Federal (Fed) norte-americana considerado globalmente encorajador para o mercado acionista, apesar de não ser particularmente surpreendente.

Como previsto, o banco central dos EUA anunciou hoje, no final de dois dias de reunião do seu comité de política monetária (FOMC, na sigla em Inglês), que vai continuar a reduzir o seu programa de estímulo da economia norte-americana, em mais 10 mil milhões de dólares (7,7 mil milhões de euros), ao mesmo tempo que garantiu que não vai subir as taxas de juro antes de passar um período de tempo "considerável".

Incentivadora da concessão do crédito, a manutenção das taxas de juro em níveis próximos de zero desde 2008 tem aproveitado muito a Wall Street nestes últimos anos.

De facto, os progressos continuam a fazer-se esperar, segundo a Fed, designadamente no mercado laboral, onde considera que existe uma utilização aquém do devido, e no mercado imobiliário.

Acresce que a inflação permanece inferior ao objetivo de longo prazo, os dois por cento. A Fed, entretanto, reduziu a sua previsão de crescimento económico para 2014 e 2015.

"Wall Street reagiu bem porque (...) o comunicado não fez vagas, mesmo que tenha dado a entender que a Fed tem consciência de que vai ser preciso subir as taxas de juro e começar a preparar o mercado para essa ideia", comentou Gregori Volokhine, de Meeschaert Financial Services.

Com efeito, "a perspetiva da subida das taxas de juro foi revista em alta", corroborou Michael Gregory, da BMO Capital Markets. Segundo as estimativas dos membros do FOMC, a principal taxa de juro diretora da Fed deveria estar em 1,38% no final de 2015, quando inicialmente apontavam para 1,13%, e em 2,88% no final de 2016, que compara com os 2,5% iniciais.

"Isto não parece ser importante, mas significa que, para chegar a este nível, as taxas, que hoje estão perto de zero, deverão subir de forma importante" a partir do momento em que a decisão for tomada, comentou Volokhine.

Neste cenário, o dólar valorizou fortemente hoje face ao euro e ao iene, perante o qual atingiu um máximo de seis anos.

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