Voo entre Portugal e China passa a realizar-se quatro vezes por semana

A frequência do voo direto entre Portugal e China vai aumentar de duas para quatro vezes por semana, confirmou hoje à Lusa fonte do Turismo de Portugal, numa altura em que Pequim tenta impulsionar o intercâmbio com o exterior.

Na hora das compensações... passageiros confiam nas companhias aéreas?

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Lusa
21/12/2023 10:50 ‧ 21/12/2023 por Lusa

Economia

aviação

 

O voo direto entre os dois países parte de Lisboa, com destino a Hangzhou, a capital da província de Zhejiang, uma das mais prósperas da China, com cerca de 53 milhões de habitantes, situada na costa leste do país asiático.

O voo realizava-se apenas à quinta-feira e ao sábado. A partir desta semana vai realizar-se também à terça-feira e ao domingo. A operação continuará a ser assegurada por aviões A330.

A ligação sofreu as consequências das medidas de prevenção adotadas pela China contra a covid-19. A partir de 2020 realizou-se apenas uma vez por semana, originalmente com destino a Xian, no centro da China.

As autoridades de Xian suspenderam a ligação com Lisboa em 25 de dezembro de 2021, numa altura em que a cidade enfrentava um surto de covid-19, e só retomaram o voo em 12 de junho de 2022.

A companhia aérea optou então por voar para Hangzhou e, em setembro de 2022, aumentou a frequência para duas vezes por semana.

Ao abrigo da estratégia de "zero casos" de covid-19, o país asiático manteve as fronteiras praticamente encerradas durante quase três anos: quem chegava do exterior tinha que cumprir um período de quarentena de até 21 dias, em hotéis designados pelo governo, enquanto o número de ligações aéreas ao país foi reduzido a 02%, face ao período anterior à pandemia.

No início deste ano, o país desmantelou a estratégia, mas dados regionais mostram que o número de visitantes continua muito aquém do nível de 2019. A China não publica estatísticas oficiais sobre o turismo a nível nacional desde 2021.

Xangai, um dos principais destinos turísticos do país, recebeu cerca de 756 mil visitantes estrangeiros no primeiro semestre do ano, o que corresponde a 22% do número de visitas registado em 2019.

Em Pequim, guias turísticos ouvidos pela Lusa estimaram que o número de estrangeiros a visitar a cidade ronda também os 20%, face a 2019.

Especialistas citados pela imprensa chinesa afirmaram que a morosidade dos procedimentos de pedido de visto e o preço dos bilhetes de avião são as principais razões pelas quais o turismo estrangeiro ainda não atingiu os níveis anteriores à pandemia.

Mais de 385 mil chineses visitaram Portugal em 2019, o último ano antes da pandemia. Os turistas oriundos da China gastaram, no total, 224 milhões de euros no país, um crescimento de 20%, face a 2018, segundo dados do Turismo de Portugal

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