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Só há mais três meses de IVA zero e cabaz não estava tão caro desde abril

O IVA zero começou a ser aplicado em abril e devia ter terminado em outubro, mas foi, entretanto, prorrogado até ao final do ano. "Nas primeiras semanas de implementação da medida, alguns produtos registaram descidas significativas nos preços", mas, "nas semanas mais recentes, a diminuição nos preços tem-se feito notar cada vez menos".

Só há mais três meses de IVA zero e cabaz não estava tão caro desde abril
Notícias ao Minuto

08:33 - 14/10/23 por Notícias ao Minuto com Lusa

Economia compras

O Parlamento aprovou, na sexta-feira, a proposta do Governo que prolonga até ao final deste ano o IVA zero num cabaz de 46 tipologias de alimentos. Contudo, uma análise da DECO Proteste revela que o cabaz de alimentos com isenção deste imposto já não estava tão caro desde abril. 

"O preço do cabaz alimentar com IVA zero voltou a subir e a 11 de outubro custava já 133,58 euros. A última vez que este cabaz tinha estado acima deste valor tinha sido a 18 de abril, data em que a isenção de IVA entrou em vigor", explica a organização de defesa do consumidor.

Ora, "desde que entrou em vigor, as oscilações de preço no cabaz com IVA zero têm sido uma constante", garante a DECO Proteste.

"Nas primeiras semanas de implementação da medida, alguns produtos registaram descidas significativas nos preços. Contudo, nas semanas mais recentes, a diminuição nos preços tem-se feito notar cada vez menos, face aos aumentos registados em alguns produtos", pode ler-se. 

A proposta de prorrogação da isenção temporária de IVA do cabaz alimentar até ao final do ano foi aprovada pelo Conselho de Ministros, a 7 de setembro.

Para 2024, o Governo já disse que a medida não será aplicada, tendo decidido canalizar o esforço orçamental que esta implicava para reforçar as prestações sociais pagas a famílias mais vulneráveis.

Fim do IVA zero vai aumentar inflação?

O diretor-geral da Centromarca assegurou que o fim do IVA zero vai aumentar a inflação em até 1,5 pontos, defendendo uma harmonização do imposto sobre os alimentos acabando com a "manta de retalhos".

"Sabíamos que havia um dia em que a medida ia ser revertida, mas as causas que a justificaram ainda não foram ultrapassadas e poderão continuar a causar problemas. A medida, sendo revertida agora, vai reintroduzir inflação", apontou o diretor-geral do Centromarca - Associação portuguesa de empresas de produtos de marca, Pedro Pimentel, em declarações à Lusa.

Conforme precisou, o aumento pode ser entre um e 1,5 pontos, equivalente à redução verificada após a introdução da medida.

Ainda assim, ressalvou que podem existir fatores que venham a compensar esta subida.

O IVA zero começou a ser aplicado em abril e devia ter terminado em outubro, mas foi, entretanto, prorrogado até ao final do ano.

Leia Também: Prolongamento do IVA zero debatido entre críticas e alertas

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